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Empresa nega que agrotóxicos estejam ligados a surto de microcefalia

Waldemar Gonçalves | 28/12/2015 15:39

Em resposta ao artigo 'Microcefalia', de autoria de Célio Pezza e publicado na editoria 'Artigos' no dia 26 de dezembro, a Monsanto encaminhou à redação do Campo Grande News o seguinte posicionamento:

"São Paulo, 28 de dezembro de 2015.

A segurança dos nossos produtos é prioridade na Monsanto. Para serem comercializados, tanto as sementes transgênicas quanto os defensivos agrícolas precisam atender padrões específicos e rigorosos, determinados por autoridades regulatórias que visam proteger a saúde humana, animal e o meio ambiente.

As sementes transgênicas apresentam um histórico de duas décadas de uso seguro no mundo e para serem aprovadas é preciso demonstrar que um alimento transgênico resultante é tão seguro quanto um não transgênico.

Quanto ao glifosato, sua segurança é documentada por um dos maiores bancos de dados científicos já compilados sobre um produto agrícola, sendo que centenas de estudos foram conduzidas e também avaliadas por agências regulatórias de todo o mundo. Esses estudos não mostram ligação entre o glifosato e qualquer doença, entre elas o câncer, o Mal de Parkinson, o Mal de Alzheimer e a microcefalia. A mais recente dessas conclusões foi divulgada no dia 12 de novembro de 2015, quando um parecer da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) concluiu que o glifosato não apresenta propriedades cancerígenas, mutagênicas e não demonstra nenhum efeito tóxico sobre a fertilidade, reprodução ou o desenvolvimento embrionário.

Essa base científica é apoiada pelo amplo histórico de uso seguro, deste que é o herbicida mais utilizado no mundo, por mais de 40 anos e em mais de 160 países, sendo produzido e comercializado por diversas empresas.

Monsanto do Brasil"

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