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Cidades

Na expectativa pela vacina, MS se aproxima de 80 mil casos confirmados de covid

Secretário diz que a origem da imunização não importa e que não se pode colocar população em risco por "questões pessoais"

Guilherme Correia | 22/10/2020 11:37
Vítima de covid-19 sendo sepultada em Campo Grande (Foto: Arquivo/Kisie Ainoã)
Vítima de covid-19 sendo sepultada em Campo Grande (Foto: Arquivo/Kisie Ainoã)

Boletim epidemiológico divulgado na manhã de hoje (22) traz seis novas mortes pela covid-19 e 350 infectados pela doença em Mato Grosso do Sul. Desde o início da pandemia, são 1.524 mortes e 78.710 casos confirmados no Estado. A preocupação de autoridades de saúde, com novos dados, tem sido a quantidade de internações nos hospitais e a expectativa da chegada da vacina.

Na expectativa para que a imunização contenha a pandemia, o titular da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Geraldo Resende frisou que a importância da mesma independe da sua origem. "Seja ela chinesa, americana, inglesa, portuguesa, ou da Índia [...] que [a vacina] chegue. E chegue com a capacidade de ser eficiente, aplicável no mais curto espaço de tempo. E que possamos imunizar a nossa população", disse durante live de hoje.

Sou um dos defensores de que ela tenha que ser compulsória, que tenhamos que fazer com que a vacina seja dada a toda a população. Não se pode deixar que por uma questão pessoal a gente coloque em risco a saúde da nossa gente. Que a vacina seja obrigatória, seja ela de onde for, a partir de janeiro. É a nossa recomendação, nosso sonho", mencionou Resende.

Segundo boletim, a macrorregião de Campo Grande possui 312 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). No geral, 67% das vagas encontram-se ocupadas por pacientes das mais diversas complicações. Pacientes se curando da covid-19 ocupam aproximadamente um terço dessas vagas.

Durante live, Resende também mencionou grande demanda de pacientes na Santa Casa de Campo Grande, por diversos agravos de saúde, além do novo coronavírus. O secretário, que esteve em reunião no hospital durante o início da manhã, mencionou que a SES tem conversado com gestores municipais e responsáveis por instituições hospitalares para fazer o "enfrentamento ao rescaldo da pandemia".

Há um grande contingente de pessoas que precisam de cuidados especializados, e enfrentar filas enormes de cirurgia eletiva. Cirurgias que estavam judicializadas, precisamos resolvê-las com único objetivo que temos, de poder dar à população de Mato Grosso do Sul uma saúde de maior qualidade".

A Capital confirmou doença em 34.514 moradores, sendo que 654 não resistiram e faleceram.

Boletim atualizado - A taxa de contágio, índice que mede crescimento ou redução da infecção pelo novo coronavírus, está em 0.93. Segundo a SES, esse número indica descenso da "curva" da doença em Mato Grosso do Sul.

Os seis óbitos mais recentes são em Campo Grande (2), Anaurilândia (1), Aparecida do Taboado (1), Naviraí (1) e Rio Verde de Mato Grosso (1). As vítimas tinham entre 60 e 85 anos e apresentarem comorbidades. As mortes datam desde 18 de outubro, mas só entraram na contagem oficial nas últimas 24 horas.

A média móvel de mortes, que analisa quantas pessoas morrem por dia no período de uma semana, está em 7,8 - quase a metade do número que já chegou, quando 15 pessoas faleciam diariamente.

Os cinco municípios mais afetados pela pandemia em covid-19 (Foto: Reprodução)
Os cinco municípios mais afetados pela pandemia em covid-19 (Foto: Reprodução)


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