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Cidades

Síndrome respiratória recua no interior, mas volta a crescer na Capital

Boletim da Fiocruz aponta queda nas infecções de grupo com idade superior a 50 anos

Por Gustavo Bonotto | 28/03/2024 21:17
Casal utiliza diferentes máscaras de proteção facial ao circular na região central de Campo Grande. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Casal utiliza diferentes máscaras de proteção facial ao circular na região central de Campo Grande. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

O boletim InfoGripe, levantamento da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), mostra Campo Grande como uma das 23 capitais que apresentaram sinal de crescimento nos casos confirmados de síndromes respiratórias. A atualização, considerada crítica, foi divulgada na quinta-feira (28).

No entanto, o levantamento também indica uma tendência de queda na população a partir dos 50 anos de idade, devido à diminuição dos casos de covid-19 nas regiões interioranas do Centro-Oeste e Sudeste, e também de redução dos casos na região Sul.

Já no agregado nacional, há sinal de crescimento tanto na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) quanto na de curto prazo (últimas três semanas). Nas últimas oito semanas, a incidência e mortalidade de síndromes respiratórias mantém o padrão típico de maior impacto entre crianças pequenas e idosos.

Ao todo, 23 capitais do país apresentam crescimento nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). São elas: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Referente aos casos de 2024, independentemente da presença de febre, já foram registrados 789 óbitos, sendo 458 (58,0%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 273 (34,6%) negativos, e ao menos 30 (3,8%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os positivos do ano corrente, tem-se influenza A (3,9%), influenza B (0,4%), VSR (1,1%) e covid-19 (91,7%).

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