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Capital

Acusado por homicídio pediu licença e matou a esposa a facadas e tiros

Edivaldo Bitencourt e Renan Nucci | 23/02/2015 10:41
Casa no Jardim Anache, onde ocorreu o crime, não tem muro (Foto: Marcos Ermínio)
Casa no Jardim Anache, onde ocorreu o crime, não tem muro (Foto: Marcos Ermínio)

Acusado por um homicídio em 2013, Roberto César Pereira Oliveira, 32 anos, matou a esposa Suellen Pereira da Costa, 28 anos, a facadas e a tiros após invadir uma casa, pedir licença e desculpa aos moradores. O crime ocorreu por volta das 19h de ontem na Rua Abrão Anache, no Jardim Anache, na saída para Cuiabá, em Campo Grande.

Convivendo juntos há sete anos, Roberto e Suellen brigaram dentro de casa, onde ela foi esfaqueada. Em seguida, ela saiu e pediu socorro aos vizinhos. Assunção Ocampos Peralta, 62, e a família socorreram a mulher. Ela contou que não viu, no início, que a mulher estava sangrando, porque ela vestia roupas escuras.

Então, a família de Assunção colocou Suellen em uma cadeira e chamou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a Polícia Militar. Enquanto a irmã conversava com a PM no telefone, Roberto chegou de carro, invadiu a área da casa e saiu do Gol.

Ele pediu licença aos moradores e desculpa. “Vou matar ela e ela sabe porque”, afirmou, segundo relato da testemunha. Em seguida, o homem tirou o revólver e efetuou os disparos. De acordo com a Polícia Civil, foram cinco tiros: três no tórax, um no pescoço e outro no braço direito. Também havia duas lesões de faca nas costas.

Policiais da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) constataram que a briga na residência do casal, onde há marcas de sangue no chão e na parede da cozinha.

Roberto é acusado de matar uma pessoa há dois anos, segundo a delegada titular da Deam, Rosely Aparecida Molina, ele também responde por lesão corporal dolosa em 2008. No entanto, apesar do histórico de violência doméstica contra Suellen, ela tinha não tinha feita boletim de ocorrência contra o marido.

A vítima tinha dois filhos, de 7 e 11 anos, e que não eram filhos de Roberto. A investigação será feita para descobrir a causa do assassinato e encontrar pistas do assassino, que está foragido.

O homem possui várias tatuagens pelo corpo e trabalha em uma distribuidora de óleo no Indubrasil, segundo a Polícia Civil.

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