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Capital

Creche desativada no Pedrossian deve dar lugar a pelotão da Polícia Militar

Michel Faustino | 30/03/2015 14:46
Creche desativada há oito meses dará lugar a pelotão da PM. (Foto: Alcides Neto)
Creche desativada há oito meses dará lugar a pelotão da PM. (Foto: Alcides Neto)

Reivindicação antiga dos moradores do bairro Maria Aparecida Pedrossian, na saída para Três Lagoas, a presença permanente da policia na comunidade está muito perto de virar realidade. É que uma “parceria” entre Associação e a Polícia Militar quer transformar o prédio de um Ceinf (Centro de Educação Infantil), desativado há mais de oito meses, em um pelotão da polícia.

Segundo Janio Batista de Macedo, presidente da associação de moradores do bairro, as negociações estão avançadas e a transferência do Tático do 10ª Batalhão da PM, que hoje funciona no Aero Rancho e conta com cerca de 27 agentes, está “praticamente sacramentada”.

“Tivemos reuniões na semana passada e ficou quase tudo certo para que o Tático vá para lá. Eles (PM) aprovaram a estrutura, que deverá passar por reforma para abrigar a corporação”, disse.

De acordo com Janio, um arquiteto já está fazendo um projeto de readequação do prédio que será encaminhado para aprovação da Sejusp (Secretaria de Estado e Justiça) afim de que o governo libere recursos para a reforma.

“O prédio vai precisar ser restruturado e tudo que precisará ser feito para acomodar os militares de forma segura será anexado ao projeto e encaminhado à Polícia Militar, que por sua vez, encaminhará para a Secretaria de Segurança dar o aval para que obra seja realizada e enfim em um prazo de 30 dias o pelotão deve ser transferido para lá”, disse.

Janio ressalta que a presença da PM na comunidade deve inibir a ação de criminosos que tem se tornado cada vez mais frequente, e dar mais tranquilidade aos moradores e comerciantes que estão “sofrendo” com a crescente na violência.

Segundo ele, na região há sete comunidades: Maria Aparecida Pedrossian, Parque Residencial Fernando Sabino, Jardim Samambaia, Panorama, Vivendas do Parque, Conjunto Oiti e Residencial Damha, que juntas abrigam cerca de 30 mil habitantes.

“A presença da policia na nossa região é uma necessidade comprovada. Nos últimos anos, em decorrência do aumento populacional, a violência cresceu muito e a cada dia que passa a população sofre mais com isso. Comerciantes já tiveram que fechar as portas e precisaram deixar a comunidade por causa da violência, e não é isso queremos”, disse.

Conforme Janio, assim que o projeto de transferência for aprovado pela Sejusp uma assembleia será convocada para definir a cedência do prédio que é da comunidade para a PM, o que segundo ele, “não será problema”.

“Por onde a gente passa a comunidade fala de forma positiva dessa iniciativa. Tem gente fala que até vai ajudar na reforma caso o governo não o faça. E a comunidade está aguardando ansiosamente por isso”, finalizou.

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