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Capital

Homem preso por maltratar “Faísca” é liberado após pagar R$ 1 mil de fiança

O suspeito pagou fiança de um salário mínimo (R$ 1.045 mil) e foi liberado após audiência de custódia

Viviane Oliveira | 22/10/2020 11:00
No local, os policiais constataram que o cão não tinha água potável em condições adequadas para consumo, nem de abrigo, uma vez que a pequena caixa d 'água improvisada pelo tutor (Foto: divulgação/Polícia Civil)
No local, os policiais constataram que o cão não tinha água potável em condições adequadas para consumo, nem de abrigo, uma vez que a pequena caixa d 'água improvisada pelo tutor (Foto: divulgação/Polícia Civil)

O homem, que foi preso em flagrante por maltratar o cachorro “Faísca”, na Chácara Água Bonita, localizada no fim da Rua Mãe Menininha do Gantóis, na região do Bairro Tarsila do Amaral, pagou fiança de um salário mínimo (R$ 1.045 mil) e foi liberado após audiência de custódia, na manhã desta quinta-feira (22), no Fórum de Campo Grande.

"Preenchidos os requisitos legais, homologo o auto de prisão em flagrante delito e concedo a liberdade provisória, devendo manter seu endereço atualizado nos autos e comparecer a todos os atos do processo", decidiu o juiz Aluízio Pereira dos Santos.

O suspeito,  conforme a Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), mantinha o cachorro de porte grande, cor preta, sem raça definida, com aproximadamente três anos de idade, amarrado em uma corrente envolta diretamente no seu pescoço.

No local, os policiais constataram que o cão não tinha água potável em condições adequadas para consumo, nem de abrigo, uma vez que a pequena caixa d 'água improvisada pelo tutor, era desproporcional ao seu tamanho.

O cão era mantido preso 24 horas do dia à beira de mata ciliar na chácara, há pelo menos oito meses, como forma de alertar quanto à aproximação de estranhos. O suspeito recebeu voz de prisão e foi conduzido à sede da Decat e autuado em flagrante por maus-tratos a animais, cuja pena prevista é de 2 a 5 anos de reclusão.

"Faísca" ficava abandonado em mata e tomava até água podre  (Foto: Decat/Divulgação)
"Faísca" ficava abandonado em mata e tomava até água podre  (Foto: Decat/Divulgação)


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