Homem que invadiu comércio e agrediu cadelinha ainda não foi identificado
A polícia ainda não sabe quem é o homem que invadiu um comércio e agrediu a pauladas uma cadela de médio porte, na Rua Antônio Maria Coelho, Centro de Campo Grande. . A proprietária da loja de conserto de eletrônicos disse que até agora não recebeu nenhuma informação sobre o homem, mas continua desconfiando que seja algum vizinho.
“Não posso afirmar nada, mas para mim, ou foi um vizinho, ou alguém que esteja passando alguns dias na casa de vizinhos, porque não vejo outra explicação para fazerem isso”, diz.
A comerciante divulgou o vídeo em que o invasor aparece agredindo a cadelinha, mas pediu que o rosto dele fosse tapado, por medo de represália. “Não sei quem é, não sei do que mais esse homem é capaz. Espero que a polícia faça o trabalho dela, o identifique e puna, porque eu não quero, nem posso fazer isso”, afirma.
A vítima disse que ontem(09) levou Moli ao veterinário para fazer exames que identificassem possíveis fraturas, mas nada foi constatado. “Ela está bem, mas mudou completamente o comportamento. Está mais agressiva com a gente, com a própria irmã”, conta.
As cadelas, que têm mais de nove anos de idade, vivem ali porque a proprietária se mudou do local e não pode levar os animais em função da falta de espaço na casa nova, na qual mora há cerca de um ano.
Ela disse que não faz ideia de quem pode ter feito isso, mas desconfia que os latidos das cadelas incomodaram algum vizinho. “Penso em tirar elas daqui, o problema é que já tenho dois(cachorros) em casa e me falta espaço. Mas vou ver se levo a Moli para a casa da minha mãe, e a Pequena ainda não sei o que faço”, explica.
Vídeo - As câmeras mostram o criminoso pulando o muro, por volta das 23h25, e quebrando o cabo de uma vassoura. Em seguida, ele começa a agredir com golpes bruscos uma das cadelas, a Moli. As agressões duram dois longos minutos. Depois disso, o homem quebra uma janela e vai embora. A outra cadela, chamada Pequena, não foi atingida, porque fugiu do local, segundo a comerciante.
A vítima registrou boletim de ocorrência, e a violação de domicílio, com abuso e maus-tratos, foram informadas na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. No entanto, a investigação dos crimes ficará por conta da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista), que deve tomar partido do caso só após o Carnaval.