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Capital

Marcha antidrogas reúne mais de 2 mil pessoas no centro da Capital

Ítalo Milhomem e Viviane Oliveira | 18/06/2011 17:48
Com muitos jovens, famílias, a marcha teve vários cartazes e fachas. (Foto: Simão Nogueira)
Com muitos jovens, famílias, a marcha teve vários cartazes e fachas. (Foto: Simão Nogueira)
O evento faz parte da semana nacional contra as drogas. (Foto: Simão Nogueira)
O evento faz parte da semana nacional contra as drogas. (Foto: Simão Nogueira)

A “Marcha pela Vida”, como é conhecida a caminhada antidrogas, reuniu pouco mais de duas mil pessoas na região de Campo Grande no final da tarde deste sábado (18). O movimento é organizado por cerca de 50 entidades da sociedade civil, escolas e igrejas. O evento faz parte da semana nacional contra as drogas.

Com muitos jovens, famílias, a marcha teve vários cartazes e fachas que diziam: “Drogas, essa atração pode ser fatal”, “Drogas, um veneno que ameaça todo mundo”, “ Vamos celebrar a alegria de viver! Não ao uso de drogas”.

Eles iniciaram a marcha com um carro de som e cantos evangélicos, na avenida Fernando Corrêa da Costa em frente a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, seguiram pela rua 14 de Julho até a Afonso Pena e terminaram o ato na praça do Rádio Clube.

De acordo com o promotor da vara de infância e juventude da Capital, Sérgio Harfouche, que é um dos organizadores do evento, a marcha é realizada há 13 anos em Campo Grande.

Ele comentou que a “Marcha Pela Vida” estava sendo divulgada desde janeiro e não tem nada a ver com a outra manifestação ocorrida pela manhã, denominada “Marcha da Liberdade”, que segundo ele, defendia a liberação das drogas.

Harfouche aproveitou para criticar os manifestantes da Marcha da Liberdade, afirmando que eles eram oportunistas e aproveitaram para aparecer, levantando a bandeira da liberação das drogas durante a semana que seria realizada Marcha Pela Vida.

O funcionário público, Jailson Naban, de 37 anos, tem três filhos, um de 17 anos, outro de 15 e mais um de 8 anos de idade. Ele participa da marcha há pelo menos 4 anos e sempre leva a família.

“É importante sensibilizar a juventude de hoje e a comunidade escolar para evitar o uso de drogas . Uma ato com esse pode fazer toda diferença no futuro”, comenta Naban.

Já o adolescente, Roger Barboza, de 15 anos, que participa do projeto bom de bola, foi pela primeira vez ao evento contra as drogas e disse que esse movimento pode diminuir a violência que as drogas podem trazer para população.

“Todos deveriam participar, porque é bom para as famílias. Eu pretendo ir nas próximas marchas”.

O jovem analista de negócios, Diego Ferreiro, 26 anos, da Igreja Batista Palavra Viva também comenta ser contrário ao uso e liberação das drogas. Ele acredita que as drogas não têm nada de bom para oferecer para população.

Sobre Marcha da Liberdade realizada nesta manhã na Capital, Ferreira afirma que mesmo sendo contrário a liberação da maconha por exemplo, as pessoas tem o direito de levantarem suas bandeiras seja quais forem.

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