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Capital

Pais ainda não entendem morte de filha única após vacina em hospital

Francisco Júnior | 18/03/2014 10:10

A família de Rebeca Schell Leal de Castro, 9 anos, ainda tenta entender o que causou a morte repentina da menina. A suspeita é de que ela tenha morrido após tomar uma vacina no Hospital Rosa Pedrossian, em Campo Grande. O corpo dela foi enterrado nesta manhã (18) no cemitério Santo Amaro.

Rebeca era filha única do vigilante Daniel Leal Peixoto de Castro e de Kátia Cristina Shell de Castro. “ A gente ainda não sabe de nada, precisamos de uma explicação”, desabafou o pai na volta do cemitério.

Conforme Daniel, a filha morreu de um dia para outro após tomar a vacina pneumocócica 23 valente, utilizada para prevenção de meningite e pneumonia. “Ela tomou a vacina na sexta-feira (14) quando acordou no sábado estava com o braço todo roxo, com dor e muita febre”, conta o vigilante relatando que a vacina foi prescrita pelo médico após a filha ser submetida a uma cirurgia na Santa Casa para retirada do baço . O procedimento médico foi necessário após sequelas de um acidente sofrido pela criança.

“Quando a gente viu que a minha filha estava naquela situação corremos para a Santa Casa. Quando foi de noite recebemos a notícia da morte dela”, relata Daniel.

O pai reclama que no Hospital Regional não tomaram um cuidado para aplicação da vacina. “ Simplesmente já foram aplicando. Agora só o laudo que vai sair daqui a 15 dias para eu saber o que matou a minha filha”, disse não descartando a possibilidade de erro médico.

Daniel lembra com carinho da filha. “ Era uma menina muito alegre. Vivia brincando com ao amiguinhos. Minha família está destruída”, desabafou.

Ontem, o avô da menina, Celso Peres, procurou a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro para registrar um Boletim de Ocorrência referente a morte da neta.

O Campo Grande News entrou em contado com a assessoria de imprensa da SES (Secretária Estadual de Saúde) e foi informado que o caso está sob investigação.

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