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Capital

Ré é “absolvida” em júri simulado 5 anos após sair condenada de Tribunal

Campeonato idealizado por acadêmicos de Direito reuniu mais de 250 pessoas na OAB

Por Anahi Zurutuza | 09/05/2024 22:05
Auditório da OAB-MS lotado (Foto: Divulgação)
Auditório da OAB-MS lotado (Foto: Divulgação)

Se tivesse sido levada a julgamento nesta quarta-feira (8) e sido representada pelos acadêmicos de Direito, Marcela Rezende, Fernanda Sotello e Luiz Braz, ré por homicídio qualificado, condenada em 2018 por matar, junto com a família, um homem a golpes de barra de ferro, sairia livre de tribunal. É que o caso dela, analisado cinco anos depois em júri simulado, resultou em absolvição.

A competição, idealizada pelos acadêmicos Said Sleiman, presidente do Nucae (Núcleo de Apoio Estudantil) da Faculdade de Direito da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), e Sérgio Roberto da Rosa, lotou o auditório da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mato Grosso do Sul) na noite desta quarta-feira (8). Eram mais de 250 pessoas reunidas – dentre estudantes, advogados, promotores, delegados, defensores, militares, policiais – para assistir à primeira edição do campeonato.

Os jurados foram sorteados na plateia e convencidos, pelo trio que representou a defesa, que a ré merecia a absolvição por clemência. A mulher julgada no campeonato jurídico ainda cumpre pena, embora tenha recorrido da sentença de 2018.

Acadêmicos durante o júri simulado (Foto: Divulgação)
Acadêmicos durante o júri simulado (Foto: Divulgação)

O crime levado para análise do “conselho de sentença” ontem aconteceu em 2014, no Jardim Colibri, em Campo Grande. Um homem foi imobilizado com um tiro e espancado com golpes de um pé de cabra até a morte. No júri da vida real, há cinco anos, além da ré, um dos réus foi condenado e duas mulheres absolvidas.

O exercício foi prestigiado, por exemplo, pelo secretário-geral da OAB-MS, Luiz Renê do Amaral, pela promotora de Justiça, Luciana Rabelo, e pelo advogado Fábio Trad Filho, que discursaram sobre a importância da formação de novos juristas e tribunos.

Os criadores do projeto, que terá mais edições, não esconderam a felicidade de ver o auditório lotado. “Todo o nosso trabalho é realizado para agregar valor e experiências na vida acadêmica de vocês”, afirmou Sleiman, na abertura.

Rosa também expressou a gratidão pelo prestígio. “O Nucae é um projeto novo que tem muito futuro. Eu fico muito feliz em ver este auditório lotado com acadêmicos e autoridades”.

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