Depois de chuva e granizo, tempo volta a ficar seco na Capital e interior
A chuva que chegou a Mato Grosso do Sul neste domingo (8) se concentrou no sul do Estado, mas não deve sustentar o aumento na umidade relativa do ar, de acordo com o meteorologista da estação Anhanguera/Uniderp, Natálio Abrão. A previsão é de elevadas temperaturas e baixa umidade do ar em todas as regiões.
Ontem, em Dourados e Itaporã foram registrados 16 milímetros de precipitação, com ventos de 58 quilômetros por hora. Mas o tempo seco continua na região.
Na Capital, a chuva veio acompanhada de granizo e atingiu a região sul do município, principalmente entre o estádio Morenão e o bairro das Moreninhas. Choveu aproximadamente 15 milímetros na cidade e os ventos chegaram a 45 quilômetros por hora.
Hoje, a umidade deve reduzir durante o dia. Até às 8h30 da manhã, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a umidade era de 45%.
Em Maracaju, a 160 km de Campo Grande, foram registrados 7,6 milímetros de chuva. Em Amambai e Sete Quedas a chuva não chegou com força e ficou em apenas 1 milímetro de precipitação. Em Ponta Porã também não choveu tanto e foram registrados 2,4 milímetros de chuva.
Mesmo depois da aguaceira, uma forte de massa de ar seca e quente ganha força no Estado. A previsão para amanhã é de poucas nuvens, com névoa seca e umidade baixa nas regiões norte, nordeste e leste de Mato Grosso do Sul.
Em Três Lagoas, Bataguassu, Brasilândia e Fátima do Sul a umidade fica abaixo de 18%. Em Campo Grande, Terenos, Bandeirantes, São Gabriel do Oeste e Coxim a o índice de umidade do ar ficará entre 23 e 18%.
Na região sul, sudoeste e oeste, entre Corumbá, Porto Murtinho e Ponta Porã a umidade ficará entre 30 e 40%.
O que muitos não entendem é por que depois de um dia tão chuvoso, a umidade do ar volta a ficar com baixos índices. Segundo o meteorologista Natálio, a umidade se movimenta constantemente e pode ou não formar nuvens, trazendo chuva e melhorando o índice do ar.
“A umidade é como um carro e se movimenta de forma horizontal. Ela usa a atmosfera para se movimentar. Se tiver condições favoráveis, ela forma nuvens, podendo provocar chuva e aumentado a umidade. É como uma chapa quente, se a umidade passa por cima, ela cria nuvens”, explica.
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