Irritado com choro, padrasto agride bebê de 1 ano e 9 meses até a morte
Um menino de 1 ano e 9 meses morreu depois de ser espancado até a morte pelo padrasto de 25 anos. A criança chegou a ser socorrida e levada para o hospital de Dourados, mas não resistiu ao ferimento.
De acordo com o site Dourados Agora, Davidson Correia dos Santos estava em casa, na Rua das Abacateiras, no Jardim Colibri, cuidando do enteado, Braian de Souza Silva, enquanto a mãe dele de 20 anos trabalhava no shopping.
Entre 15h e 17h desta segunda-feira (21), a criança dormiu e teria ficado sozinha na casa. O padrasto, que já havia ingerido vodka em casa, bebia cerveja num bar perto dali, quando por volta das 21h retornou para a residência.
Em depoimento a delegada Andréia Alves Pereira, Davison contou que estava tomando banho, quando o menino acordou e foi ao banheiro. Ele acabou caindo em cima da criança, que começou a chorar.
Irritado, o padrasto começou a surrar o menino a tapas, socos e chutes. Como Braian não parava de chorar, o homem chutou a criança que, segundo ele, foi arremessada por cerca de dois metros sobre uma mureta na sala.
Depois das agressões, a criança desmaiou. Ele tentou reanimar o menino embaixo do chuveiro, mas não adiantou. À Polícia, Davison relatou que mandou mensagem para a mulher dele, mãe da criança, informando que o menino tinha caído no banheiro e estava machucado.
Ela retornou pedindo que não deixasse a criança dormir e chegou cerca de 20 minutos depois. Conforme a Polícia, enquanto aguardava a mulher, o homem colocou o menino sobre a cama, acendeu um cigarro e foi assistir televisão.
A mãe do menino acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que conseguiu reanimar o menino. Ele foi encaminhado em estado grave para o hospital, onde não resistiu aos ferimentos e morreu logo depois de dar entrada.
No começo, o acusado negou o crime alegando que o enteado havia caído, porém acabou confessando, depois de ter sido desmentido pelos médicos que atenderam a ocorrência.
Davison foi autuado em flagrante por homicídio triplamente qualificado e deve ser transferido para a Phac (Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa).