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Interior

"Não descartamos nenhuma hipótese", diz delegado sobre sumiço de idosa em trilha

Tânia fazia trilha com parentes, quando ao se afastar por alguns minutos do grupo, acabou desaparecendo

Viviane Oliveira e Sidney Assis, de Coxim | 02/02/2022 12:27
Militares durante as buscas por Tânia Bonamigo, que está desaparecida desde o dia 9 de janeiro.
Militares durante as buscas por Tânia Bonamigo, que está desaparecida desde o dia 9 de janeiro.

“A polícia não pode se fixar só nessa vertente de morte acidental. Não podemos descartar nenhuma hipótese”, disse o delegado Fábio da Silva Magalhães, responsável pelo caso de Tânia Maria Bonamigo Kobayashi, 62 anos, desaparecida há 23 dias.

Tânia sumiu no dia 9 de janeiro, quando fazia trilha com grupo de amigos e parentes, na região da Cachoeira Los Pagos, em São Gabriel do Oeste, distante 137 quilômetros de Campo Grande.

"É um caso um tanto difícil. Nós fomos informados do desaparecimento no dia 9 de janeiro e, desde então, começamos a trabalhar nas buscas com o Corpo de Bombeiros e com as demais pessoas que se encontravam na região da Cachoeira Los Pagos. Nós trabalhamos junto com eles na segunda, na terça, na quarta e na quinta. Como não houve a localização do paradeiro de Tânia, foi instaurado inquérito policial. A partir daí, começamos investigar as possíveis vertentes que possam envolver esse caso", explicou Fábio.

Conforme o delegado, não dá para descartar nenhuma linha de investigação. “O bombeiro continua fazendo as buscas pelo local. Eles continuam tentando localizar o corpo ou o paradeiro de Tânia naquela região. A Polícia Civil não pode se fixar apenas nessa vertente de uma morte acidental, precisamos ampliar o leque da investigação”, disse.

Tânia Bonamigo está há 23 dias desaparecida. (Imagem: Reprodução/Facebook)
Tânia Bonamigo está há 23 dias desaparecida. (Imagem: Reprodução/Facebook)

O caso foi registrado como desaparecimento. “Enquanto os bombeiros fazem as buscas no local, a gente trabalha na investigação. Até quando eles vão continuar realizando as buscas, eu não sei. Mas a gente vai percorrer todo o caminho investigativo para tentar entender o que aconteceu”.

"A investigação é bem ampla, é diferente de um caso de homicídio, que você tem o corpo e busca identificar o autor e em qual condições aconteceu aquela morte".

Segundo Fábio, várias pessoas já foram ouvidas. Do grupo de 12 que estavam com a idosa no dia, entre amigos e familiares, a maioria já foi ouvido.

No dia 9, antes do desaparecimento, Tânia foi filmada por câmeras de segurança do Terminal Rodoviário da cidade descendo do veículo, indo ao banheiro e depois retornando. As imagens já estão com a polícia.

Caso -  Força-tarefa foi criada para as buscas de Tânia, que contou com drones com sensor térmico, além de cães farejadores e dois helicópteros, um cedido pelo Governo de Mato Grosso do Sul e outro da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Até agora, nenhuma pista foi encontrada.

Tânia mora em Campo Grande e estava acompanhada de parentes, quando ao se afastar por alguns minutos do grupo que fazia a trilha, acabou desaparecendo. No mesmo dia, os bombeiros começaram as buscas, mas sem sucesso.

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