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Interior

Secretaria confirma primeiro caso chikungunya e alerta para vírus em MS

Juliana Brum | 28/08/2015 16:30
O transmissor é o mesmo mosquito da Dengue, mas a chikungunya não leva ao óbito ( Foto -Divulgação)
O transmissor é o mesmo mosquito da Dengue, mas a chikungunya não leva ao óbito ( Foto -Divulgação)

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou nesta sexta-feira (28), o primeiro caso de Chikungunya contraído em Mato Grosso do Sul. O paciente é morador de Corumbá, a 419 quilômetros da Capital, que passa a ter, oficialmente, o vírus da doença.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje, também foram constatados 17 novos casos suspeitos da doença, em relação as computadas no boletim anterior divulgado no período de 22 de julho. 

O novo boletim confirmou que o vírus está em circulação na fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia, o que deixa as autoridades em alerta para a possibilidade da ocorrência de novos casos.

Os municípios que apresentam o maior número de casos notificados são: Campo Grande (57 suspeitos e um confirmado) e Corumbá (13 casos, sendo 1 confirmado). O total no Estado foram 96 casos sendo dois confirmados e 17 em análise. 

Segundo a médica infectologista Haidê Marina do Vale Pereira, a primeira medida é constatar que o individuo não está com dengue, após a sorologia dar negativo pode se afirmar que é febre chikungunya. Os principais sintomas são febre maior que 38,5ºC e dores intensas nas articulações. Nesta fase o paciente, não consegue nem mexer as articulações como por exemplo teclar em um teclado, podendo evoluir para uma dor crônica.

Haidê explica que a doença não leva ao óbito, mas pode permanecer por até dois anos. A pessoa pode ser medicada com anti-inflamatórios e corticoides devido as fortes dores musculares de forma contrária da dengue, que não pode receitado o uso de anti-flamatórios.

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