Prefeitura diz que sacrifício em animais foi feita por conta da leishmaniose
A Prefeitura Municipal de Jardim, a 233 quilômetros da Capital, após a acusação de que estaria promovendo a "matança" de cachorros de rua, saudáveis e que poderiam ser adotados, encaminhou um ofício informando que a eutanásia foi realizada com autorização, já que os animais estariam doentes e ainda propôs um convênio com ONG´s (Organização Não Governamental) que queiram a adoção.
De acordo com o assessori jurídico da prefeitura, Juliano Miranda, os animais estavam com leishmaniose. O documento diz ainda que, quando realiza o sacrifício em cães que possuem dono, este assina um termo de compromisso e autoriza o procedimento. A Prefeitura comenta que também convocou os responsáveis por uma ONG e falou da parceira, porém o local deve estar regular e com dotação orçamentária para arcar com os custos realização de exames, contratação de funcionários e tratamento de animais.
Denúncia: A matança, conforme a Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil) foi realizada às pressas, para evitar que o procedimento fosse suspenso até que a necessidade do sacrifício fosse constatada.
Ao todo, 13 animais foram sacrificados na semana passada, sendo um dia antecipado “como forma de camuflar a matança”. A comissão afirma, ainda, que a Prefeitura da cidade e Vigilância Sanitária receberam um ofício do Ministério Público para suspender o procedimento, já que foi verificado que os cachorrinhos estavam em perfeitas condições para adoção.