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Cidades

Reitor eleito pretende fazer transição em 8 dias e aguarda data da posse

Turine pediu para ministro empossá-lo no início de novembro

Yarima Mecchi | 27/10/2016 13:14
Turine pediu para posse ser entre os dias 3 e 4 de novembro. (Foto: Alcides Neto)
Turine pediu para posse ser entre os dias 3 e 4 de novembro. (Foto: Alcides Neto)

O reitor eleito da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Marcelo Turine pretende fazer a transição da atual gestão para a sua equipe em oito dias. Ainda sem data para tomar posse, ontem (26) Turine esteve com o ministro da Educação, José Mendonça Vieira filho, durante um encontro do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), e disse ter pedido para ser empossado entre os dias 3 e 4 de novembro.

"No próprio evento eu conversei com o ministro, ele me parabenizou e agora é o encaminhamento de uma agenda para tomar posse. Estamos pedindo entre o dia 3 e 4, mas no fundo vai ser de 3 a 8 de novembro", declarou.

Como reitor eleito, ele disse já teve conversas informais com a atual reitora Célia Maria sobre a administração dos campos, programas de pós-graduação e orçamento. "Ainda não tomei posse então não tenho acesso aos dados da universidade, mas já me encontrei informalmente com a atual gestão".


Uma de suas intenções é diluir a Pró-Reitoria de Infraestrutura nas seis demais já existentes e criar a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis. Marcelo afirma que ainda não fez um estudo para saber qual o impacto que a diluição vai causar na administração da UFMS. "Vai haver uma revisão administrativa, ainda não foi feito estudo, eu não tenho dados, não estou dentro da universidade ainda".

Turine, à direita, ao lado da vice em sua chapa, Camila Ítavo. (Foto: Reprodução/Facebook)
Turine, à direita, ao lado da vice em sua chapa, Camila Ítavo. (Foto: Reprodução/Facebook)

Em relação aos planos que tinha para sua gestão ele é cauteloso e afirma que a verba repassada pelo MEC (Ministério da Educação) foi reduzida para o próximo ano e um enxugamento será feito. "Em 2017 nosso orçamento é entorno de R$ 670 milhões e tem que mapear o que foi colocado de projeto no sistema. Vamos fazer um choque de gestão, um enxugamento da atividade para dar oportunidade para atividades finalísticas".

Turine disse ainda que assim que tomar posse será criada uma equipe de transição e que as demandas serão feitas com critérios analisados pela equipe. "Tem coisas emergências até o fim do ano, em cem dias e para 2017".

Gestão - No dia 7 de novembro, de acordo com Turine, é o último dia da atual gestão e o MEC pode nomear um reitor interino caso ele ainda não seja empossado.

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