A maior revolução agrícola será a edição dos genes
Recentemente, na Pensilvânia (EUA), editaram um tipo de cogumelo. Os cientistas usaram uma nova ferramenta chamada CRISPR. Preveem implicações comerciais da ordem de bilhões de dólares na medicina e na agricultura com essa técnica. Estão criando coelhinhos, porquinhos, cogumelos e também correndo atrás de tratamentos inéditos para a anemia falciforme. A ideia é editar totalmente os genes de uma espécie que lhes interesse. É claro que há controvérsias bioéticas volumosas. Bem como disputa por patentes que renderão bilhões para os laboratórios que estão trabalhando com a CRISPR.
A revolução CRISPR - abreviação , em inglês, de repetições palindrômicas curtas agrupadas e regularmente interespaçadas - pode estar tendo seu efeito mais profundo, e menos divulgado, na agricultura. Já foram publicados, em revistas científicas, 50 artigos relatando diversos empregos da CRISPR em plantas geneticamente editadas. Também há indícios que o Departamento de Agricultura dos EUA libere as plantas geneticamente editadas, ao contrário das geneticamente modificadas.
O aspecto transformador da CRISPR reside em sua precisão sem precedentes. A técnica permite desativar qualquer gene ou, ao contrário, acrescentar um gene a um genoma. Isso a torna, de acordo com seus praticantes, a forma menos invasiva de seleção e melhoramento de plantas que jamais inventaram, inclusive as técnicas de cruzamento "natural" que tem sido praticadas há milhares de anos. Acabariam a controvérsias das culturas transgênicas que a Monsanto leva ao milho e à soja que levaram ONGs e o público em geral a desconfiar da tecnologia da Monsanto.
A imensa árvore da vida.
Desde a época de Darwin a biologia descreve como novos organismos evoluíram a partir dos mais antigos. Cientistas de dezenas de instituições, recentemente, combinaram todos os seres vivos conhecidos em uma enorme "enciclopédia", em verdade criaram um diagrama para organizar todas as espécies. Esse diagrama é um imenso circulo contendo 2,3 milhões de espécies que são conhecidas. Os especialistas acreditam que existam até 8,7 milhões de espécies habitando o planeta. Não é loucura, nem estimativa hiper dimensionada, cerca de 15 mil novas espécies são descobertas a cada ano. A base desses dados está em OpenTreeOfLife.org
Memória: use ou perca.
Muitos adultos mais idosos temem a perda de memória. Toda vez que esquecem suas chaves, deixam uma porta destrancada ou não se lembram de um nome, essa persistente preocupação se manifesta. Embora muitos de nós acreditem que esse declínio é inevitável, há boas notícias. Em primeiro lugar, os novos estudos estão mostrando que não existe uma memória e sim, uma gama extensa de tipos de memórias. O termo "memória", em verdade, engloba várias modalidades do processo de lembrar de algo. Algumas delas não declinam com a idade.
1. Memória semântica - pessoas mais velhas continuam dominando seu vocabulário, junto com seu conhecimento geral sobre o mundo.
2. Memória processual - os mais idosos são capazes de executar tarefas rotineiras, como fazer uma omelete ou digitar em um computador com destreza similar à que tinham quando jovens.
3. Memória episódica - o desempenho piora para lembrar de fatos recentes em sua vida.
4. Memória de origem - também piora a lembrança de onde receberam originalmente uma informação.
5. Memória prospectiva - há alguma piora na lembrança de coisas a fazer.
Essa memória prospectiva, em particular, é um alvo fundamental para estratégias de memória, porque esquecer-se de realizar tarefas ou compromissos futuros pode gerar considerável frustração ou mal-estar. Há uma gama imensa de exercícios recomendados pelos especialistas que são úteis para reduzir problemas desse tipo de memória.
De modo geral, os estudos encontraram certa sustentação para a validade de se afirmar: use-a ou perca-a. Quanto mais usamos nossa memória com a leitura de textos um pouco mais avançados, por exemplo, aumentamos as possibilidades de ela não ter redução significativa.