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Finanças & Investimentos

Entenda qual a diferença entre Renda Fixa & Renda Variável

Emanuel Gutierrez | 02/08/2013 09:36

Nos artigos anteriores vimos á importância de se manter a disciplina e a organização na gestão de recursos, independentemente da quantidade de dinheiro que se dispõem. Vimos também à extrema necessidade de se investir em educação financeira para desenvolvermos nosso músculo financeiro (cérebro) e usufruir das oportunidades que estão em nosso redor.

Hoje vamos começar a mergulhar um pouco mais no universo dos veículos de investimentos, observando inicialmente, qual a diferença entre produtos de renda fixa e renda variável. Entender os conceitos de renda fixa e renda variável é primordial para que o investidor saiba como funcionam, e quais são os tipos de risco das aplicações de cada uma dessas classes de investimento.

Dizer que determinado produto é de renda fixa ou renda variável é apenas uma das formas que podemos usar para classificarmos os diferentes produtos oferecidos pelas instituições financeiras. Compreender esta diferença é simples, e a palavra chave para isso é obviamente a renda, ou seja, aquilo que foi gerado do capital investido inicialmente. Basicamente em renda fixa se sebe o valor que será recebido com o investimento, enquanto na renda variável a remuneração do capital é uma incógnita sujeita a flutuações e riscos de mercado.

1 - Quando Você não Sabe a Rentabilidade: Ativos de renda variável são aqueles cuja remuneração ou o retorno de capital não pode ser identificados no momento da aplicação, podendo variar para mais ou para menos, de acordo com as flutuações de mercado.

Os mais comuns: Abertura de um novo negócio; Investimentos em ações; fundos de renda variável (fundo de ação, multimercado e outros), os derivativos (contratos negociados nas Bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas), e Commodities (ouro, soja, moeda e outros).

2 - Quando Você sabe a Rentabilidade: Diferentemente da renda variável, em ativos de renda fixa o investidor sabe quando e quanto receberá de remuneração de seu capital.

Pré-fixados: O investimento em renda fixa deve ser entendido como um empréstimo. Quando investimos em renda fixa estamos na verdade comprando um Título de Dívida (bond, em inglês), ou seja, o investidor empresta dinheiro ao emissor do papel (do título), que em troca lhe paga juros até a data de vencimento desse papel, quando ocorre o resgate do título. Exemplos de títulos pré-fixados mais comuns são: CDBs, Fundos de renda fixa, Títulos públicos e etc.
Importante notar que um investimento de renda fixa pode também ter sua rentabilidade variável. São os chamados ativos de “renda fixa pós-fixados”.

Pós-fixadas: Em títulos pós-fixados ocorrem oscilações em função das variações da cotação do título no mercado financeiro e/ou do indexador (índice de referencia). Ou seja, Já existe um padrão a ser seguido, ou melhor, já existe uma “ideia geral” da rentabilidade a ser auferida no futuro. Um exemplo disso seria algum fundo de investimento hipotético, ou outro título que prometa pagar até 80% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário – veremos mais sobre isso em “indicadores financeiros”). Sendo assim, a rentabilidade futura é conhecida, porém não totalmente, pois está atrelada ao desempenho de outro indicador (CDI).

Nos próximos artigos vamos nos aprofundar em cada uma destas categorias e em cada um de seus respectivos produtos. Começaremos o próximo artigo com os produtos de Renda Fixa, suas definições, finalidades, e principais características. Então, o que você achou deste artigo? Comente, envie suas sugestões, deixe sua contribuição para que também sirva de aprendizado a outros.

Até a próxima.

Disclaimer – A informação contida nestes artigos, ou em qualquer outra publicação relacionada com o nome do autor, não constitui orientação direta ou indicação de produtos de investimentos. Antes de começar a operar no SFN - Sistema Financeiro Nacional o leitor deverá aprofundar seus conhecimentos, buscando auxílio de profissionais habilitados para análise de seu perfil específico. Portanto, fica o autor isento de qualquer responsabilidade pelos atos cometidos de terceiros e suas consequências.

Emanuel Gutierrez Steffen

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