Maioria concorda com pedido do MPMS de lei seca contra aglomeração
Para 69% dos leitores, lei seca ajudaria sim no combate à covid-19
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul já queria a ampliação do toque de recolher, anunciada ontem pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), além da recomendação do aumento das restrições de atividades em geral, instituindo por exemplo, uma espécie lei seca na cidade como forma de coibir festas e aglomerações, como forma de coibir o pico de contágio por covid-19.
Enquanto na enquete do site, 69% dos leitores disseram concordar com a cobrança do Ministério Público, incluindo a Lei Seca, os comentários na página do Facebook do jornal mostraram a força dos 31% que se manifestaram contra.
Por que o Ministério Público não cobrou nas eleições? Deixa o povo trabalhar, muitos o salário não cai na conta", questiona o leitor Marcos Giolando Tomas.
Questionamento compartilhado também pelo leitor José Luiz Matos Pessoa. "Não custa perguntar pela milésima vez: esse pessoal estava de férias durante a campanha eleitoral????"
Um dos comentários a favor da recomendação veio de um leitor que tem observado a movimentação noturna na cidade. "Barzinhos sempre cheios, tem que impor Lei Seca e toque de recolher urgente", comentou Leandro Cabral.
Doula, Laís Camargo fala que infelizmente os governantes priorizaram interesses pessoais sobre o coletivo e afrouxaram medidas nas eleições. "Pelo menos o Ministério Público está mostrando que se preocupa em executar a função que deveria. Vamos passar um Natal atípico, assim como foi o restante do ano, mas é momento de reflexão e renovação, vamos acreditar e tirar algum proveito bom dessa situação", acredita.
Medidas - Anunciado ontem pela Prefeitura de Campo Grande, o aumento de casos de covid-19 levou o prefeito Marquinhos Trad (PSD) a tomar nova decisão sobre o toque de recolher. A partir de segunda-feira (7) a restrição de pessoas nas ruas será das 22h até às 5h do dia seguinte.
Outras medidas também foram tomadas, como a suspensão do passe dos idosos e estudantes, com terminais funcionando até às 23h, e limite de passageiros de 70% da ocupação total do veículo, restrição no horário do comércio, das 8h às 21h, sendo shoppings das 10h às 22h, e limite de ocupação de 40% dos estabelecimentos.
Bebidas alcoólicas podem ser vendidas durante o toque de recolher somente através de deliveries, que poderão funcionar normalmente.
