Sorveteria que vende picolés a R$ 0,60 vive lotada na avenida Ceará
Achar algo por R$ 0,60 é quase impossível, imagine só em sorveteria. Como hoje nem "picolezeiro" que roda a cidade com carrinho cobra esse valor, na avenida Ceará a pechincha faz a “Dio Madona” ficar lotada.
Na sorveteria, o famoso picolé “Itu” sobe um pouco em relação aos de fruta, mesmo assim sai por R$ 0,80, e recheado. Os sabores vão dos comuns às inovações, como Limão Suíço, Mamão com Cassis ou Romeu e Julieta. E quanto mais o cliente coloca na cestinha, mais fica barato se comparado com a economia em relação as outras marcas.
O sorvete em potes também foge dos preços comuns de grandes marcas. Cinco litros são vendidos a R$ 19,90. “Estamos fazendo o campo-grandense chupar sorvete e a loja cheia todos os dias afirma o que digo”, diz o paulista Douglas de Oliveira Neto, de 44 anos, proprietário da loja.
A marca é de São Paulo e as remessas chegam a Campo Grande em um caminhão baú todas as semanas. São 20 sabores de picolés e 56 de sorvete.
Festa - A sorveteria também vende isopor, por R$ 8,00, para os clientes levarem para casa, mas não aceita nem cartões de débito. Segundo o dono, os picolé se tornaram uma opção para festa. Acima de 200 unidades, a loja empresta o carrinho de “picolezeiro” para a criançada se esbaldar.
A loja é uma franquia que existe há 19 anos na cidade de São José do Rio Preto (SP). O lucro, segundo Douglas é ganho com a quantidade. O entra e sai o dia todo, desde que a sorveteria abre, às 10 horas, até o fechamento, às 22h30, indica isso.
Quem experimenta e paga pouco aprova. “O que é barato nem sempre é ruim”, diz a farmacêutica Heloísa Lopes, de 39 anos.
“As pessoas acham que não da para conciliar o bom e o barato, mas é gostoso”, recomenda a administradora Márcia Silva, de 40 anos, uma das clientes da sorveteria.
A sorveteria funciona na rua Ceará, 2.804, e abre todos dos dias.