Acidente com morte envolve colisão de carretas e capotagem de Uno
O acidente na BR-163, que matou um caminhoneiro de 58 anos, envolveu duas carretas e um automóvel de passeio. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o condutor de um dos caminhões, após sofrer mal subido ou dormir ao volante, perdeu o controle da carreta, invadiu a contramão e atingiu a outra no meio da tarde de hoje (3) na altura do km 459 da BR-163, entre Campo Grande e o distrito de Anhanduí.
A carreta de Rondônia, com 10 toneladas de madeira e dirigida por Mariano Gonçalves Primo, 58 anos, trafegava no sentido Campo Grande-Nova Alvorada do Sul, quando invadiu a contramão e bateu na carreta de Dourados, dirigida por Silvio Aurélio Xavier Dias, 25, que tinha acabado de sair de um posto de gasolina e estava carregada com uréia (adubo).
Xavier tirou a carreta de lado para evitar a colisão frontal, mas o outro caminhão colidiu na lateral, atingiu um Fiat Uno, que vinha atrás e capotou com o impacto da colisão. A carreta de Rondônia saiu da pista, bateu em uma árvore e derramou parte da carga de madeira. O condutor morreu no local.
Silvio, que saiu de Paranaguá com destino a Sorriso (MT), contou que tinha acabado de almoçar com um amigo, quando se envolveu no acidente. A carreta teve perda total em um dos eixos. O condutor saiu ileso da ocorrência.
O Fiat Uno capotou após o acidente, mas o condutor saiu ileso da ocorrência.
O amigo de Silvio, Vinicius da Silva Brito, 23, que também levava 50 toneladas de uréia, contou que só não se envolveu no acidente porque deixou o Uno passar e ficou aguardando no posto de gasolina. Bastante aliviado por não ter sofrido nada nem ter registrado danos na carreta, ele contou que a esposa está grávida de oito meses e o segundo filho do casal nasce em abril.
A CCR MS Via interditou parcialmente a pista para a remoção da madeira e das seis toneladas de uréia que se espalhavam pela pista e pelo acostamento. Houve cerca de dois quilômetros de congestionamento.
A Polícia Civil trabalha com três hipóteses para a causa do acidente: mal subido, cochilo ao volante ou que o caminhoneiro foi atender o telefone celular.