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Capital

Moradores reclamam de falta de segurança em trecho crítico da Duque de Caxias

Em intervalo de 6 horas ocorreram 2 acidentes envolvendo motociclistas e pedestres que atravessavam na faixa

Cleber Gellio | 22/09/2022 20:01
Moradores reclamam de falta de segurança em trecho crítico da Duque de Caxias
Trecho onde ocorreram os acidentes recentes (Foto: Direto das Ruas)

Preocupados após os constantes registros de atropelamentos na Avenida Duque de Caxias, na altura da Vila Popular, moradores da região oeste de Campo Grande, organizaram um protesto para amanhã (23), às 16h50, para chamar a atenção do poder público e pedir providências.

A manifestação ocorre depois de dois acidentes envolvendo motociclistas e pedestres, que atravessavam na faixa, em um intervalo de seis horas. O primeiro, por volta das 12h, envolveu um idoso e o outro próximo das 18h, três crianças, quando saiam de um treino de futebol.  Em ambos os casos não houve gravidade, porém foram transportadas pelo Corpo de Bombeiros.

Uma das organizadoras, Léia Goulart, 37 anos, disse que a preocupação maior é com as crianças que fazem a travessia do trecho. Da Vila Bordon, todos os dias a mãe do João Victor, de 11 anos e Kayki Gabriel, de 15, acompanha os filhos no trajeto para a Escola Municipal Frederico Soares, na Vila Popular.  “Mesmo o meu mais velho tendo instrução, acho muito perigoso esta travessia. Não dá para deixa-los sozinhos”, comenta a mãe.

Segundo Léia, estão programados faixas e cartazes para pedir mais segurança no trânsito. “É constante acidentes ali e dá até medo de atravessar, mesmo na faixa. Muitos não respeitam e por isso precisamos que façam algo, ou vão esperar ter morte?”, questiona a moradora.

Ao Campo Grande News, ontem, o professor da escola, Marcos Paulo de Oliveira, 30 anos, também contou que é recorrente acidentes naquele trecho, principalmente porque antes da faixa de pedestres, onde há ponto de ônibus e por onde as crianças atravessavam antes de serem atingidas, não há redutores de velocidade. “Todos os dias têm acidente nesse trecho”.

A reportagem entrou em contato com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) sobre pedidos de redutores ou semáforos, mas até a publicação da matéria não houve retorno.

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