Presas por vender diplomas saem após pagar fiança
As funcionárias de uma escola da Capital fechada nesta manhã por emitir diplomas falsos, Débora Cristina Lourenço, de 24 anos, e Eliane da Silva Santos, de 23 anos, liberadas no início da tarde após o pagamento de R$ 1.000,00 cada uma.
Elas deverão responder em liberdade pelo crime de induzir o consumidor ao erro, segundo informado pela Decon (Delegacia do Consumidor), responsável pela ação que descobriu o esquema.
Após a prisão das duas, uma série de vítimas procurou a delegacia para denunciar a prática de comercializar diplomas escolares. Nesta tarde, pelo menos seis pessoas de diferentes idades, a maioria de classe baixa, aguardavam na sede da Decon para serem ouvidas.
Outras pessoas que tiverem sido enganadas pelo esquema devem entrar em contato pelo telefone (67) 3316-9805.
O proprietário da escola ainda não foi localizado.
Esquema - O comércio de diplomas era feito na escola Paulistec, que funcionava na rua 13 de Maio. Ao custo de R$ 450,00 e R$ 780,00, os alunos obtinham diplomas de ensino fundamental e médio.
A denúncia partiu de alunos que tiveram seus diplomas recusados após passarem em concursos públicos. Os certificados falsos, detectados nestes casos, são imediatamente cancelados pelo MEC (Ministério da Educação).