Apoio financeiro ajudará mulher a romper ciclo de violência, diz secretária
Governo enviou projetos de apoio para moradia e creche às mulheres em situação de violência doméstica
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RESUMO
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Os secretários de Assistência Social e Direitos Humanos de Mato Grosso do Sul, Patrícia Elias Cozzolino e Eduardo Rocha, discutiram com deputados estaduais a aprovação de projetos que oferecem apoio financeiro a mulheres vítimas de violência. As propostas incluem auxílio de R$ 600 para aluguel e até R$ 4 mil para mobília, visando ajudar mulheres a deixarem abrigos e recomeçarem suas vidas com segurança. Além disso, há suporte para creches e acúmulo de benefícios sociais. A iniciativa, com orçamento de R$ 1,4 milhão, busca romper o ciclo de violência e foi impulsionada por feminicídios recentes.
Os secretários estaduais de Assistência Social e dos Direitos Humanos, Patrícia Elias Cozzolino, e o da Casa Civil, Eduardo Rocha, conversaram esta manhã (27) com deputados estaduais sobre a aprovação de projetos enviados recentemente que preveem apoio financeiro às mulheres abrigadas para poderem se desligar de relações abusivas e retomarem a vida com segurança material. As matérias passaram pela CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) ontem e terão tramitação acelerada diante de acordo de lideranças da Assembleia Legislativa.
Um dos auxílios prevê repasse de R$ 600 para ajudar a custear aluguel e ainda um repasse de até R$ 4 mil para aquisição de móveis para uma nova moradia. O projeto atenderá mulheres que deixem o abrigo onde foram acolhidas após episódio de violência.
A secretária explicou que a iniciativa vai ajudar a mulher a romper o ciclo de violência e ter autonomia para um recomeço. Outro valor será destinado para aquelas que precisam deixar crianças em creche, até que consigam uma vaga na rede pública ou os filhos atinjam 4 anos.
Patrícia Cozzolino expôs que os projetos ganharam força no ano passado e revelam uma angústia com uma situação verificada pelo poder público. Até por isso, há previsão orçamentária, explicou. A estimativa é de destinação de R$ 1,4 milhão. A secretária manifestou, ainda, preocupação em criar um meio de apoiar financeiramente os filhos menores de mulheres que sofreram feminicídio.
Há ainda outra iniciativa do governo que possibilita o acúmulo de benefícios sociais, referente ao Programa Cuidar de Quem Cuida, permitindo que seja acumulado com outros auxílios, como o BPC (Benefício de Prestação Continuada), o Programa Mais Social, na modalidade de cestas de alimentos e o Programa MS Supera.
As matérias ganharam relevância diante da proximidade da Semana da Mulher e o clamor gerado com feminicídios recentes.