Anvisa alerta sobre remédios falsificados para esclerose e diabetes
Lotes irregulares de Tysabri e Ozempic estão circulando em nível nacional, diz nota
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou um um alerta aos profissionais de saúde e à população sobre lotes falsificados de dois medicamentos, sendo um utilizado para formas ativas de esclerose múltipla e o Ozempic, que trata pacientes adultos com diabetes.
O texto, publicado nesta sexta-feira (3), ocorre após a empresa detentora do registro, Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda., comunicar à Anvisa a identificação, no país, da falsificação do produto biológico Tysabri (natalizumabe), lote FF00336, válido até janeiro de 2026.
De acordo com o laboratório, o lote foi produzido apenas para fins institucionais, e não comerciais, e tem características divergentes das constantes no medicamento original, vendido nas farmácias.
Para identificar itens do lote em questão, a empresa informa que há erros de ortografia do endereço da empresa responsável pela importação e distribuição do produto no país, diferença na cor da faixa laranja e azul da embalagem, formatação das letras e ausência da inscrição em braile na embalagem, tratando-se, portanto, de falsificação, conforme imagem abaixo.
Sobre a falsificação do Ozempic, a Anvisa recebeu outro comunicado, desta vez, da empresa responsável pelo produto biológico Ozempic (semaglutida), a Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. A empresa denunciou como falso, no mercado brasileiro, o lote LP6F832, que indicaria ser válido até novembro de 2025.
O laboratório não considera esse lote das canetas válido e, portanto, trata-se de um produto falsificado.
Orientações - A Anvisa recomenda que a população e os profissionais de saúde somente adquiram medicamentos em estabelecimentos devidamente regularizados, sempre na embalagem completa (dentro da caixa) e com nota fiscal.
Em caso de identificação de unidades de remédios com suspeita de falsificação, a população ou os profissionais de saúde não devem usar o produto e devem entrar em contato com as empresas detentoras do registro desses produtos, para verificar sua autenticidade.
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