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Cidades

Após disputa entre empresas, Saúde repassa nova vacina contra covid em 15 dias

Compra emergencial de 12,5 milhões de doses estava sendo disputada entre Pfizer e Moderna

Por Agência Brasil | 20/04/2024 12:27
Disputa pela negociação havia travado no Ministério da Saúde (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
Disputa pela negociação havia travado no Ministério da Saúde (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O Ministério da Saúde confirmou a compra de 12,5 milhões de doses de vacina contra a covid-19, doses da farmacêutica americana Moderna. Os imunizantes devem chegar à população nos próximos 15 dias. O contrato foi fechado na sexta-feira (19).

A campanha de vacinação dos grupos prioritários estava prevista para começar neste mês, mas a compra emergencial de 12,5 milhões de doses, disputada por Pfizer e Moderna, havia travado no Ministério da Saúde.

Integrantes da comunidade científica, profissionais de saúde, entre outros grupos, haviam lançado abaixo-assinado cobrando do Ministério da Saúde a entrega das vacinas preparadas para novas variantes e mais medidas para fortalecer o combate à doença que matou ao menos 3.012 pessoas em 2024 —cerca do dobro das 1.544 mortes confirmadas por dengue no mesmo período.

Após a etapa anunciada, a previsão é que as novas doses sejam distribuídas aos estados em um intervalo de 10 a 12 dias.

A retomada da covid vem preocupando profissionais de saúde desde o começo do ano, quando houve uma alta significativa dos casos.

Segundo o Ministério da Saúde, a pasta iniciou o processo de aquisição emergencial em dezembro de 2023, quando a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a versão mais atualizada do imunizante.

Em nota, o ministério diz que essa é a primeira vez que empresas farmacêuticas disputam o fornecimento de vacinas contra a covid-19 no Brasil. Todas as aquisições anteriores foram feitas em um ambiente sem concorrência. A medida, segundo o governo, possibilitou uma economia de R$ 100 milhões.

Em Mato Grosso do Sul, foram registrados 8.884 casos de covid este ano e 56 mortes.

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