Com 38 mil doses em MS, Anvisa pede suspensão da Astrazeneca para gestantes
Orientação ocorreu após reações da vacina, anunciou o Ministério da Saúde
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou ainda na noite de segunda-feira (10) a suspensão imediata do uso da Astrazeneca em gestantes.
De acordo com a agência, a orientação ocorreu após resultados de monitoramento de reações da vacina em uso no País.
A orientação é que da indicação da bula do imunizante seja seguida pelo PNI (Programa Nacional de Imunização) e que o uso “off label”, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ocorrer com avaliação individual de um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina.
Atualmente, a bula da vacina da Astrazeneca não recomenda o uso sem orientação médica.
Publicação em edição extra do Diário Oficial do Estado do dia 6 de maio colocava grávidas a partir de 18 anos, em qualquer idade gestacional, e puérperas a partir da mesma idade, no público-alvo do lote com 38.158 doses da Astrazeneca.
O Campo Grande News procurou nesta manhã o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende. Ele disse somente ainda está tomando conhecimento da situação e que o tema será discutido logo mais seguindo a orientação “baseada na ciência”. “É uma recomendação importante”, destacou Geraldo, sem confirmar a suspensão do imunizante para gestantes do Estado.
Em Campo Grande a vacinação de gestantes e puérperas, mulheres que tiveram filho em 45 dias, foram imunizadas com a Coronavac e com a Pfizer.