Estado recebe material para testar casos suspeitos de Monkeypox
Antes, amostras colhidas em MS eram encaminhadas para o laboratório da Fiocruz no Rio de Janeiro
Mato Grosso do Sul recebeu kits para a realização de 190 testes para detecção da Monkeypox. O material foi enviado pelo Ministério da Saúde na última semana e a expectativa é que os testes comecem a ser realizados nesta quarta-feira (26).
“Esses kits nos permitirão analisar 190 amostras. A equipe do Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) está seguindo os protocolos e validando os testes e os kits de controle para saber se há a compatibilização deste material com os nossos equipamentos de extração”, detalha o titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Flávio Britto.
O teste recebido pelo Estado é capaz de identificar o vírus a partir de amostras colhidas em cada indivíduo. O material genético é coletado a partir da secreção formada pelas lesões que surgem na pele.
“A expectativa é que façamos uma média de 30 testes por semana. Antes de recebermos esses kits, as nossas amostras eram encaminhadas para o laboratório da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), da Fiocruz no Rio de Janeiro, que analisava e nos mandava os resultados. Desta forma, a análise das amostras será mais rápida no nosso Estado”, explica a farmacêutica bioquímica do Lacen, Miriam Tokeshi.
Doença - A Monkeypox é uma doença causada pelo Monkeypox vírus. Embora tenha o nome de “varíola dos macacos”, o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. Os animais também são vítimas da doença.
Os sintomas mais comuns são erupção cutânea ou lesões espalhadas pela pele, linfonodos inchados, também conhecidos como ínguas; dor de cabeça; calafrios e fraqueza. Caso você apresente esses sintomas, procure uma unidade de saúde.
Pessoas que testarem positivo devem ficar isoladas até o desaparecimento das crostas e a completa cicatrização da pele, sem a necessidade de um novo teste.