Governo prepara medidas preventivas para combate a incêndios florestais
Entre as ações está a compra de aeronave para ações de combate aos focos de incêndio
O governo estadual prepara medidas preventivas para o combate a incêndios florestais, em Mato Grosso do Sul, para o segundo semestre do ano. A intenção é já estar preparado para situações críticas como ocorreu no Pantanal, nos meses de março e abril deste ano, quando houve queimadas na região.
“Por conta de uma situação atípica no Pantanal, que nos meses de março e abril registrou queimadas na região, acionamos o Comitê de forma permanente e demos início a uma série de ações preventivas. O Ibama já antecipou a contratação de brigadistas”, descreveu o secretário estadual de Desenvolvimento e Meio Ambiente, Jaime Verruck.
Ele citou que o governo está concluindo a licitação para adquirir horas de voo em deslocamentos de aeronaves vindas de outros estados, caso haja necessidade de um combate a focos de incêndio aéreo. Também ponderou a importância do bom diálogo com o governo federal e estados vizinhos para uma ação em conjunto.
Outra medida é adquirir uma aeronave para o combate a incêndios, que será destinada para o Corpo de Bombeiros. Os recursos para esta aquisição serão do Imasul (Instituto Estadual de Meio Ambiente). Segundo o governo, no ano passado Mato Grosso do Sul registrou mais de 11,6 mil focos de incêndio florestal, tendo um aumento de 389%, em relação a 2018.
“No ano passado, em decorrência da gravidade da situação das queimadas no Estado, nós reativamos o Comitê Interinstitucional de Combate a Incêndios Florestais, que conta com Semagro, Imasul, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Ibama, por meio do PrevFogo”, citou o secretário.
Foi lançado inclusive ontem (5) a campanha estadual de combate a incêndios. “A cada ano tem uma proposta diferente, mas sempre com o mesmo objetivo de combater e prevenir o fogo. Não temos condições de realizar tudo isso sem essa rede de instituições envolvidas”, disse Verruck. Ele adiantou que em plena pandemia, as atividades vão exigir mais empenho dos entes envolvidos.