Mato Grosso do Sul tem novo caso suspeito de varíola dos macacos
Estado, até o momento, possui quatro notificações da doença, mas nenhum caso foi confirmado
De acordo com boletim epidemiológico do Ministério da Saúde publicado nesta quinta-feira (7), Mato Grosso do Sul chegou à quarta notificação suspeita de varíola dos macacos (monkeypox). Até o dia anterior, o Estado possuía três suspeitas notificadas, mas duas já foram descartadas.
No total, em todo Brasil, já foram registrados 142 casos confirmados da doença viral causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Vírus). Conforme a pasta federal, a maioria (98) dos casos foi confirmada no estado de São Paulo.
Em seguida vem Rio de Janeiro (28), Minas Gerais (oito), Ceará (duas), Paraná (duas), Rio Grande do Sul (duas), Distrito Federal (uma) e Rio Grande do Norte (uma).
Segundo a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) a doença é transmitida, principalmente, por contato direto ou indireto com sangue, fluídos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados.
A transmissão secundária ou de pessoa a pessoa pode acontecer por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de uma pessoa infectada, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão.
A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias. Não há evidência de que o vírus seja transmitido por via sexual.
Tratamento - Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões, de acordo com a Opas. O maior risco de agravamento ocorre, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de oito anos.
Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.
(*) Com informações da Agência Brasil.