ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 22º

Cidades

Único hospital que fazia transplante de coração avalia retomar serviço em MS

Equipe da Santa Casa de Campo Grande transplantou órgão pela última vez em 2021

Cassia Modena | 31/08/2023 18:31
Último transplante de coração feito pela instituição foi durante a pandemia (Foto: Divulgação/Santa Casa)
Último transplante de coração feito pela instituição foi durante a pandemia (Foto: Divulgação/Santa Casa)

A Santa Casa de Campo Grande era o único hospital que fazia transplante de coração em Mato Grosso do Sul. O último foi feito em janeiro 2021, quando a pandemia de covid-19 chegava à metade.

De lá para cá, quem precisou fazer e encontrou órgão compatível teve que ser encaminhado para hospital em outro Estado, segundo a coordenação da Central de Transplantes de Mato Grosso do Sul informou. Uma pessoa precisou viajar para fazer a cirurgia este ano.

Com a repercussão do transplante do apresentador Fausto Silva, o "Faustão", a instituição foi questionada sobre os motivos que levaram à não continuidade do serviço no Estado. Nesta quinta-feira (31), esclareceu, por meio da assessoria de imprensa, ter pedido o fim da habilitação ao Ministério da Saúde por ser um procedimento muito oneroso e por, ainda hoje, estar lidando com "os rastros deixados pela covid-19".

"Porém, o hospital está em conversas, está mapeando novamente o serviço para ver se consegue reabilitar de forma pensada, conversada e programada", adiantou, também via assessoria.

Ainda que não faça mais o de coração, a Santa Casa transplanta outros órgãos. Atualmente, são realizados os de rim e córneas, segundo a instituição.

Outros transplantes - Ainda de acordo com a Central de Transplantes do Estado, de 1º de janeiro até 22 de agosto deste ano foram feitos:

  • 121 transplantes de córnea;
  • 21 transplantes de rim;
  • e 2 transplantes de medula óssea autogênicos (da pessoa para si própria).

Como ser doador - A doação de órgãos só é possível quando há morte encefálica do doador. Para isso, é preciso que sejam feitos exames que a comprovem por instituições de saúde.

A autorização da família, após a morte, é o único aval considerado para a captação dos órgãos da pessoa que partiu.

Comunicados por escrito, além de cadastros e formulários disponíveis na internet, e até mesmo tatuagens, não têm validade caso haja negativa da família.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.

Nos siga no Google Notícias