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Cidades

"Duvido que entrem em greve", diz André sobre substitutos da Polícia Civil

Nadyenka Castro e Jéssica Benitez | 14/05/2013 13:19
Governador André Puccinelli fala com a imprensa ao sair da solenidade. (Foto: Marcos Ermínio)
Governador André Puccinelli fala com a imprensa ao sair da solenidade. (Foto: Marcos Ermínio)

Diante da ameaça de greve de policiais civis de Mato Grosso do Sul, o governador André Puccinelli (PDMB) afirma que não acredita que a classe substituta também cruze os braços. “Eu duvido que entrem em greve”, disse referindo-se aos policiais que tiveram proposta de 28% de reajuste. “Não é estratégia, é justiça”, declarou.

O governador explicou que são de 700 a 750 substitutos e que, quem entra na Polícia Civil recebe R$ 2863, valor que, conforme ele, vai para R$ 3.666. “Eu acho que é um bom salário”, declarou.

André voltou a afirmar que se houver greve o ponto dos participantes serão cortados. “Trabalhador que não trabalha e faz greve quem toparia se fosse patrão? Não paga. Corta o ponto”. Ele também já avisou que se os policiais cruzarem os braços, o reajuste será de 5%.

As declarações de Puccinelli foram feitas na solenidade de entrega de prêmios a estudantes, no Jardim Tijuca.

Estado e policiais civis estão em impasse sobre o valor do reajuste. O governo ofereceu 5% inicialmente e depois aumentou para 7%. Escrivães, investigadores, agentes e papiloscopistas querem 25%.

A proposta do governo é de 7% este ano, 8% em 2014 e 12% em 2015, além de vantagens e reenquadramentos que elevam os salários da classe dos substitutos em 28% já em 2013.

O Estado também promete estender a todos os policiais a etapa alimentação – benefício semelhante ao ticket alimentação -, se compromete a aumentar o número de vagas para promoção de escrivães e investigadores, a fixar data para promoção anual em lista tríplice e a equiparar servidores DAP com os da segunda classe.

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