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Capital

Após fraudes em autoescola, Procon estuda acabar com pacotes de aula

Orgão esteve em reunião nesta quarta com Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de MS

Giovana Martini | 03/03/2021 10:34
Reunião dos representantes. (Foto: Governo do Estado)
Reunião dos representantes. (Foto: Governo do Estado)

Na manhã desta quarta-feira (3) representantes do Procon - MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) e do Sindcfcms (do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de Mato Grosso do Sul) se reuniram para buscar soluções e acabar com fraudes envolvendo centros de formação de condutores (autoescolas) no Estado.

A pauta da reunião surgiu devido aos recentes acontecimentos com a Autoescola Excrecência, na Capital. O lugar tinha cadastro superior a 1,2 mil pessoas, incompatível com a estrutura do local, que possui apenas três veículos para o atendimento dos consumidores. Recentemente, a autoescola fechou após diversas denúncias feitas pelo alunos, sobre má prestação de serviço e fraude.

Nesta quarta, foi discutida a possibilidade de criar ferramentas que proíbam a venda dos "pacotes" pelas autoescolas, como acontece hoje, nos quais a própria entidade recebe tanto as taxas que lhes são devidas como as que devem ser recolhidas pelo Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito), evitando que o recebimento ocorra e não haja repasse ao órgão estadual.

Conforme o presidente do sindicato Henrique José Fernandes, um dos grandes problemas apresentados por vários centros está nos instrutores “agregados” ou seja, que trabalham mediante acordo sem ter vínculo com unidade de treinamento e ensino.

No decorrer da reunião - que contou com a presença do superintendente do Procon, Marcelo Salomão, a coordenadora de Gestão de Processo Patrícia Mara da Silva e o coordenador de atendimento Rodrigo Vaz - ficou acertado que o Sindicato, como forma de conter os prejuízos, distribuirá os alunos que foram lesados em diversos outros estabelecimentos cobrando preços reduzidos.

Logo, aqueles que se sentirem prejudicados, devem procurar a sede do Sindicato - na rua 26 de Agosto , 83 - com documentos que comprovem os pagamentos efetuados. Para que o atendimento seja possível os interessados devem entrar em contato pelo 3382 4835 no período de 7:30 às 17 horas, de segunda a sexta-feira, como forma de agendar a visita, para evitar aglomerações.

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