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Capital

Após jiboia ser "escoltada", PMA diz que moradores devem evitar aproximação

Cobra foi escoltada por moradores ontem enquanto atravessava ponte no Jardim Aeroporto

Ana Paula Chuva | 23/02/2021 13:11
Jiboia foi escoltada por moradores ontem. (Foto: Direto das Ruas)
Jiboia foi escoltada por moradores ontem. (Foto: Direto das Ruas)

Após uma jiboia, de aproximadamente 3 metros de comprimento, ser escoltada por moradores na noite de ontem (22) no Jardim Aeroporto, em Campo Grande. O animal atravessava a ponte da Rua Vanderlei Pavão, mas PMA (Polícia Militar Ambiental) recomenda que toda aproximação desnecessária seja evitada.

O fato aconteceu por volta das 21h30 de ontem, e no local um dos moradores chegou a fazer "carinho" na cobra que parecia estar ferida. De acordo com o tenente-coronel da PMA, Edmilson Queiroz, o contato pode por em risco tanto o morador quanto o animal.

"É preciso deixar o animal seguir seu curso. Evitar a aproximação desnecessária e não encostar, porque mesmo que a cobra não seja peçonhenta ela pode atacar e machucar a pessoa, além disso esse contato pode caracterizar crime ambiental porque pode ferir o animal", explicou Queiroz.

Na ocasião, motoristas sinalizavam a passagem do animal que permaneceu por ali aproximadamente  3 horas. O pisca alerta dos veículos ficou ligado para evitar possíveis colisões e que a própria jiboia fosse atropelada.

O tenente-coronel também explicou que caso o animal apresente ferimentos é preciso entrar em contato com a PMA para que faça o recolhimento para avaliação e possível tratamento pelo telefone (067)3357-1501.

"É uma situação de risco para o animal. Se ele estiver atravessando uma rua, a pessoa deve sinalizar aos motoristas para evitar o atropelamento. As atitudes precisam ser sempre visando evitar os riscos ao animal e às pessoas", finalizou Queiroz.

Um novo vídeo enviado ao Campo Grande News pelo Direto das Ruas, mostra a cobra enrolada na estrutura de concreto que forma o corrimão da ponte sobre o córrego. A cabeleireira, Jackeline Roque, 25 anos, disse que no momento em que a cobra estava no local muitas pessoas pararam para ver.

“Desci da moto para ver também porque tinha muita gente ali. Pensei que fosse algum acidente ou outra coisa, não imaginei que era uma cobra enrolada ali.”, disse Jackeline.



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