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Capital

Atendimento na UPA Vila Almeida deve voltar ao normal só a partir de quarta

Liana Feitosa e Luciana Brazil | 26/12/2014 11:59
Secretário mostra forro de UPA que desabou na última quarta-feira. (Foto: Marcos Ermínio)
Secretário mostra forro de UPA que desabou na última quarta-feira. (Foto: Marcos Ermínio)

Funcionários da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação) e o titular da Sesau, (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Jamal Salém, estiveram na UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) da Vila Almeida para verificar a situação do local após o desabamento do forro do centro de atendimento médico por causa de fezes de pombos.

Segundo o secretário de Saúde, o reparo e a manutenção no local serão feitos em duas fases: a primeira será em caráter emergencial, feita pela Seintrha. A expectativa é que, com isso, o atendimento seja restabelecido até a metade da próxima semana.

A segunda fase vai ser executada pela empresa que vencer licitação aberta há poucas semanas, publicada no Diário Oficial. A empresa vencedora fará todo o serviço de retirada dos dejetos de pombos, assim como limpar o forro e instalar uma tela para evitar o acúmulo de fezes.

Segundo Jamal, assim que o forro desabou, na manhã de quarta-feira (24), a equipe de limpeza que presta serviço para a prefeitura foi acionada para fazer a limpeza. A equipe de manutenção da Seintrha, assim como a Sesau, também foi notificada.

Conforme Moacir Lima, assessor do gabinete da Seintrha, na fase emergencial da manutenção do forro, parte da estrutura será retirada para que a área seja limpa. Após o procedimento, uma tela será colocada na área que sofreu o desabamento. "O nosso problema agora é que todas as fábricas de forro estão fechadas por causa do recesso, então estamos dependendo deles", disse.

Atendimento - A UPA Vila Almeida atende cerca de 400 pacientes por dia. No entanto, houve redução brusca nesse atendimento porque boa parte do atendimento está suspenso, funcionando somente os setores vermelhos de urgência e emergência.

De acordo com Paulo Tognini, coordenador de emergência e urgência das UPAs 24 horas, a escala de médicos que atuam na Vila Almeida varia, no entanto, em média, seis clínicos gerais e quatro pediatras atendem no local. Com o desabamento do teto, o efetivo diminuiu para um clínico e um pediatra.

Por isso, os médicos que não estão atendendo na Vila Almeida foram remanejados para outros postos. "Mas nessa época do ano o movimento é mais tranquilo, então não há superlotação nos outros postos porque o número de atendimento é reduzido pela própria diminuição da procura dos pacientes devido às festas de final de ano", conta Tognini.

Além do remanejamento de médicos, a equipe da unidade móvel é deslocada sempre que necessário a postos que estão em atendimento normal.

Câmeras - Ainda de acordo com Tognini, há um sistema de monitoramento das unidades 24 horas por onde é possível monitorar as salas de espera de todas as UPAs. "A cada hora recebemos essas imagens, por isso, conforme for a necessidade, deslocamos a unidade móvel para o lugar de maior necessidade", explica.

Por causa da situação, o Samu tem evitado levar casos emergenciais para o local, encaminhando pacientes para as UPAs do Guanandi e do bairro Coronel Antonino.

No entanto, não foi isso que o motorista Antônio Xavier, morador da região as Moreninhas, observou. Ele sofreu uma torção no joelho e procurou atendimento no posto do bairro Universitário. No entanto, lá, o encaminharam para a UPA do Guanandi que, por sua vez, o enviou para Vila Almeida.

Questionado sobre a situação de Xavier, Tognini afirmou que o caso, certamente, era pontual, uma exceção, e que iria verificar o caso.

O atendimento ambulatorial está suspenso desde quarta-feira de manhã. As fezes de pombos transmitem doenças e, devido ao mau cheiro, os funcionários usam máscaras.

Pombo pousa na parte do teto onde o forro desabou. (Foto: Marcos Ermínio)
Pombo pousa na parte do teto onde o forro desabou. (Foto: Marcos Ermínio)
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