Chuva agrava situação de moradores de aldeias do Bairro Noroeste
As famílias da “Comunidade do Linhão”, na Avenida Marechal Malett, também receberam atendimento de equipes da SAS
A chuva do fim de semana agravou a situação de dezenas de famílias de comunidades indígenas e de conjuntos de ocupação habitacional irregulares, na região do Bairro Noroeste, região Leste de Campo Grande. A maioria mora em barracos.
Ontem à tarde, 17 famílias foram cadastradas pela Defesa Civil. Nesta manhã, equipes voltaram na região, dessa vez, nas comunidades indígenas Noroeste e Água Funda para cadastrar mais moradores que tiveram casas destelhadas e danos materiais.
Segundo a indígena Luciana da Silva Laurindo, muitas das famílias que ficaram desalojadas passaram à noite no Centro de Convivência. Doze lonas foram distribuídas nesta manhã para a comunidade.
A terena Cleide Belizário, 51 anos, foi uma das que teve a cobertura da residência levada pelo vento. “A cozinha foi destelhada e a minha casa foi tomada pela água da chuva”, lamentou. Cleide perdeu móveis e mantimentos.
Perto dali, na “Comunidade do Linhão”, na Avenida Marechal Malett, famílias também receberam atendimento de equipes da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social). No local, foram distribuídos para os moradores, que foram cadastrados ontem (1º) pela Defesa Civil, cestas básicas, cobertores e colchões.
O líder comunitário Giulno de Souza organizou outra lista para cadastramento, pois alguns moradores haviam ficado sem atendimento. A comunidade do Linhão é composta por 98 famílias. Segundo Giulno quase todas foram prejudicadas pela chuva do fim semana.
Para esta segunda-feira (2), não há previsão de chuva para a cidade. A temperatura máxima na Capital deve ficar na casa dos 32ºC com umidade relativa do ar entre 85% e 40%, conforme o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).