Cinco pessoas vão parar na delegacia em operação contra furto de energia
Operação está sendo realizada em comércios e residências da região Oeste da cidade
Cinco pessoas foram parar na delegacia, na manhã desta sexta-feira (24), em Campo Grande, por estarem furtando energia elétrica. As autuações ocorreram durante a operação ' Júlio de Castilho', realizada em comércios e residências da região Oeste da cidade, pela Polícia Civil, juntamente com a Energisa - concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica em Mato Grosso do Sul.
De acordo com a assessoria de imprensa da Energisa, a operação continua até o fim da tarde de hoje, mas até a publicação desta reportagem já haviam sido constatadas 19 fraudes.
O gerente de combate as perdas da Energisa, Paulo Roberto, diz que no ano passado a empresa perdeu em Mato Grosso do Sul, 14% do faturamento, só com furtos de energia. Em 2016, foram 100 mil consumidores fiscalizados e 22 mil autuados. “Foram R$ 146 milhões em prejuízo, aproximadamente R$ 40 milhões só de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
As perdas com fraudes e furtos impactam diretamente na tarifa do consumidor e integram cálculo para reajuste que todos os anos a concessionária entrega à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). “O furto de energia reflete em 7% no aumento da tarifa”, explica.
Crime - Conforme a delegada Christiane Grossi, da 7ª Delegacia de Polícia Civil, a ação foi desencadeada para coibir o furto de energia em residências e comércios na região Oeste. “Furtar energia é crime previsto no código penal”, diz a autoridade policial.
Segundo ela, uma vez que for identificado o delito, a equipe vai acionar a perícia técnica. O proprietário da casa ou do estabelecimento comercial será levado à delegacia para prestar esclarecimento. Se caso for constatado a fraude, o consumidor vai ser autuado e responder criminalmente.
Furtar energia, também, traz risco de acidente para quem faz a ligação clandestina na rede de alta tensão, sobrecarrega e causa dano ao equipamento, além de ser desleal com quem paga a conta.