Com 1º caso, prefeito cria força-tarefa para evitar epidemia de Chikungunya
No mesmo dia em que a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) confirmou o primeiro caso de paciente infectado pelo vírus da Febre Chikungunya em Campo Grande, o prefeito Gilmar Olarte (PP) criou uma força-tarefa para evitar uma epidemia da doença na cidade.
De acordo com o decreto número 12.463 publicado na edição de ontem (17) do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), representantes de 16 órgãos irão integrar o GGIS (Gabinete de Gestão Integrada de Saúde).
O objetivo do gabinete, segundo a publicação, é integrar o sistema de saúde da cidade que atuará quatro linhas de ação: incrementar a integração entre todos os órgãos de saúde pública, implantar um plano de ação de saúde para prevenir a febre Chikungunya, intensificar ações conjuntas com o CCEV (Centro de Controle de Endemias Vetoriais) e combater e alertar toda a sociedade sobre os perigos da proliferação da doença transmitida pelo mosquito.
Participam da força-tarefa membros da Segov (Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais), Sesau, Semed (Secretaria Municipal de Educação), (Seintrha) Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, SAS (Secretaria Municipal de Políticas e Ações Sociais e Cidadania), Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Câmara Municipal, Polícia Federal, Exército, Aeronáutica, Bombeiros, Polícia Militar, SES, Defesa Civil estadual e municipal e a Coordenadoria de assuntos comunitários.
A sede do gabinete, que será vinculado à Sesau, será na Esplanada Ferroviária de Campo Grande, situada na Avenida Mato Grosso. O decreto afirma ainda que os membros da força-tarefa não serão remunerados.
Primeiro caso - As informações preliminares são de que o vírus tenha acometido um homem de 35 anos, que estava internado em uma clinica particular desde o dia 21 de setembro, e recebeu alta ontem. Conforme a secretaria, foram identificados até agora quatro casos suspeitos, sendo dois descartados e um confirmado. A pasta ainda aguarda o resultado de mais um exame.
Segundo a Sesau, não é possível afirmar se o homem contraiu a doença fora do Estado ou na Capital. Inicialmente foi cogitada a hipótese dele ter contraído a doença durante viagem para fora do Estado, porém devido a manifestação "recente" do virus, pode ser que ele tenha sido infectado aqui.