Dono de academia se desequilibra ao ver paisagem e morre no Inferninho
Um empresário, dono de uma academia no Bairro Coophavila 2, de 63 anos, morreu, no início da tarde desta segunda-feira (6), após cair do alto da cachoeira do Inferninho, em Campo Grande. Ele parou no local, por volta das 12h30, para ver a paisagem e acabou perdendo o equilíbrio. A queda foi de uma altura de 35 metros.
Manoel Eloísio de Souza Rufino seguia viagem para o assentamento Conquista e no meio do caminho passou pelo Inferninho. Segundo um funcionário da vítima, o pedreiro Rafael Roberto da Cruz, 27 anos, que o acompanhava na viagem, o homem não conhecia o local e resolveu parar a fim de conhecer o ponto turístico da Capital.
Rafael ainda conta que, como já conhecia a cachoeira, ficou perto do carro enquanto o patrão foi até a beira do abismo. Quando estava voltando, conforme o relato do pedreiro, Manoel se apoiou em uma árvore, desequilibrou-se e caiu.
O pedreiro conta que viu o momento no qual Manoel sofreu a queda, e a reação dele foi de correr até a caminhonete na qual os dois seguiam viagem para pegar o celular e ligar para pedir socorro.
De acordo com a comandante da operação do Corpo de Bombeiros, a capitã Geisa Rodrigues Ferreira Romero, a vítima caiu de cabeça e ficou presa em uma fenda embaixo da cachoeira. Manoel teve traumatismo craniano e morte instantânea.
O resgate do corpo deve ser feito após a perícia chegar ao local e será retirado pelo caminhão guincho do Corpo de Bombeiros, através do sistema de polias, no qual o corpo da vítima é amarrado e puxado.
Na operação de resgate atuam oito militares dos bombeiros, que compõem o trem de socorro do quartel Coronel Antonino, além de duas médicas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Segundo a capitã Geisa, o trabalho de resgate, neste caso, é difícil por causa do acesso ao local onde o corpo caiu. Ela ressalta que o terreno também está bastante escorregadio por causa do período de chuvas.
Rafael, que trabalhava para o idoso há 8 anos, disse que estavam indo para o assentamento para buscar a mudança de um primo do pedreiro, mas não chegaram até o destino. Os dois pararam no Inferninho na ida para o assentamento.
Manoel era proprietário de uma academia localizada no bairro Coophavila, em Campo Grande. Ele era viúvo e pai de três filhas, segundo o funcionário.