Em dia mundial de combate à raiva, CCZ irá vacinar cães e gatos em parque
Evento acontecerá nesta quinta-feira, das 08h às 12h, no bairro Aero Rancho
Em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Raiva, nesta quinta-feira (28), o CCZ (Coordenadoria de Controle de Zoonoses) realizará um mutirão de vacinação de cães e gatos no bairro Aero Rancho, das 08h às 12h.
Com o tema "Raiva: Todos por Um, Saúde Única para todos", o evento tem como objetivo sensibilizar a população sobre a importância de prevenir a raiva. Durante a ação, serão oferecidos serviços como exposição de material educativo, vacinação antirrábica de cães e gatos, além de outras atividades promovidas por instituições parceiras.
De acordo com a médica veterinária da CCZ, Maria Aparecida Conche Cunha, além de imunizar os animais, a ação tem como objetivo conscientizar a população sobre a transmissão da raiva, como evitar exposição à doença e como agir em caso de exposição. “A forma mais eficaz de proteger os animais é através da vacinação, que é oferecida de maneira gratuíta”, explica.
O Dia Mundial de Combate à Raiva é celebrado em 28 de setembro em homenagem a Louis Pasteur, que desenvolveu a primeira vacina contra a raiva. Este é o único evento mundial dedicado à prevenção da raiva, com a participação de diversos países.
A doença - A raiva é uma doença viral transmitida por meio da saliva ou tecidos do sistema nervoso de um mamífero infectado para outro mamífero, geralmente por meio de mordidas ou arranhões. É uma das doenças infecciosas com maior taxa de mortalidade, com uma taxa de fatalidade de aproximadamente 99,9% após o surgimento dos sintomas.
Em Campo Grande, o último caso de raiva humana foi registrado em 1968, e o último caso em cães e gatos foi em 1988, com um caso isolado em 2011. A cidade também tem intensificado a vigilância de morcegos, com 72 exemplares diagnosticados positivos para raiva até setembro de 2023.
O Brasil tem registrado casos de raiva em humanos, sendo que, de 2010 a 2023, houve 47 casos no país, com diversas espécies de animais envolvidas nas transmissões. No entanto, a raiva humana é uma doença rara e quase sempre fatal.
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