Ex-motorista de aplicativo é denunciado 4 vezes por importunação sexual
O caso denunciado ocorreu entre a noite do dia 31 de maio e a madrugada do dia 1º de junho deste ano
O ex-motorista de aplicativo Adriano da Silva Vieira, de 38 anos, preso no dia 9 de junho, por atacar três mulheres durante as corridas, foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) quatro vezes pelos crimes de importunação sexual contra uma mesma mulher.
O caso denunciado ocorreu entre a noite do dia 31 de maio e a madrugada do dia 1º de junho deste ano. Conforme consta no processo, a vítima de 27 anos estava na casa da amiga no Jardim Batistão, quando por volta da meia-noite chamou um carro de aplicativo para ir embora. Adriano, então, aceitou a corrida e enviou mensagem para a vítima perguntando quantas pessoas iriam embarcar e se o trajeto estava correto.
Em seguida, a mulher respondeu que estava sozinha e o questionou sobre a pergunta, mas ele disse que era apenas pelo horário. A mulher, então, embarcou no Ford Sedan. No decorrer do trajeto, pela rodovia, Adriano diminuiu a velocidade do carro, usou droga e obrigou a vítima a masturbá-lo de 3 a 4 vezes. A vítima contou que teve medo de morrer.
Depois dos atos, o motorista devolveu o aparelho para a mulher e a deixou próximo a casa dela. Adriano confessou ter cometido abusos a três passageiras em Campo Grande. Ele também confessou que era usuário de pasta base de cocaína e agia sempre sob efeito da droga. A vítima ficou cerca de 2 horas em poder do criminoso. O processo tramita na 1ª Vara Criminal de Campo Grande.
Caso - Na ocasião, Adriano foi indiciado por estupro, tentativa de estupro e importunação sexual de três passageiras, em Campo Grande. Adriano foi preso no dia 9 de junho, depois de tentar estuprar uma jovem na madrugada do dia 6. A mulher pediu uma corrida na rodoviária da Capital, por volta das 4h30. A jovem de 28 anos foi atacada, mas conseguiu fugir pela janela do carro.
Dessa forma, as diligências policiais levaram as autoridades a outra vítima de 27 anos, além da mulher de 54 que sofreu abuso, somando três vítimas. O motorista usava o carro da esposa para trabalhar e acionava trava para crianças, mesmo sem ter filhos, para dificultar a fuga das vítimas e cometer os abusos.