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Capital

"Foi execução direcionada", diz delegado sobre atentado na Avenida dos Cafezais

Carro usado na execução foi encontrado e mulher de vítima disse desconhecer que marido fosse ameaçado

Silvia Frias e Bruna Marques | 16/12/2022 10:55
Cápsulas encontradas no local do atentado, na Avenida dos Cafezais (Foto: Cleber Gellio)
Cápsulas encontradas no local do atentado, na Avenida dos Cafezais (Foto: Cleber Gellio)

A mulher de Dionathan Goldoni Vilhalba prestou depoimento à Polícia Civil e disse desconhecer que o marido tivesse sendo alvo de ameaças. Na quarta-feira (14), o militar do Exército foi morto com tiro na cabeça, em atentado ocorrido na Avenida dos Cafezais, no Jardim Macaúbas.

“Foi execução direcionada, eles aguardaram o momento certo”, disse o delegado da 5º DP Rauali Kind Mascarenhas, que investiga o caso. Na emboscada, outras duas pessoas ficaram feridas: a mulher de Dionathan, com tiro na perna, e o irmão dela, com três tiros nas costas. Os três almoçavam em frente a uma loja na avenida.

O delegado disse que o carro usado pelos bandidos, um Palio vermelho, foi apreendido, mas não detalhou onde foi encontrado. Segundo ele, os bandidos estavam em dois veículos, sendo que o segundo, ainda não localizado, foi usado para a fuga deles após o atentado. “Foi planejamento articulado”.

Até agora, o delegado diz que, mesmo com o direcionamento da ação, não se pode descartar que o militar não seja o alvo principal. A esposa dele, ferida com tiro na perna, recebeu alta hospitalar e prestou depoimento, dizendo desconhecer que ele tivesse algum desentendimento ou estivesse sendo ameaçado.

Morte – Segundo investigação, os tiros foram disparados por homens que se aproximaram de carro das vítimas. Os tiros foram dados pelos dois caronas e ao menos dez cápsulas foram encontradas no local.

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