Mulher tenta entrar em presídio com celular escondido em vasilha de sobremesa
Aparelhos celulares são usados pelos presidiários para aplicar golpes e cometer outros crimes
Criminosos usam diferentes táticas para celulares e drogas entrarem nos presídios de Campo Grande e do interior do Estado. Neste fim de semana, operações de segurança da Agepen (Agência Estadual Administração do Sistema Penitenciário) apreenderam aparelhos até em vasilha de sobremesa. Os telefones são usados pelos presidiários para aplicar golpes e cometer outros crimes.
Por volta das 22h de ontem (26), um celular foi arremessado por drone no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, “a Máxima”, de Campo Grande. Servidor da torre de vigilância avistou o momento em que o equipamento sobrevoava a unidade e alertou o policial penal de plantão. Embrulhado em plástico bolha, o celular foi apreendido depois de ser arremessado no solário do Pavilhão I, Galeria A.
No sábado (25), dois celulares foram encontrados numa vasilha de sobremesa no Instituto Penal de Campo Grande. Os aparelhos, com duas películas e uma placa touch, estavam envoltos em papel carbono para tentar burlar a segurança.
A visitante, irmã de um interno, admitiu ter recebido os itens de outra mulher na frente do presídio e que seria recompensada pelo serviço. Ela foi detida e responderá por favorecimento real ao tentar facilitar a entrada de aparelhos telefônicos na unidade prisional.
Também no sábado, no Estabelecimento Penal de Paranaíba, distante 408 Quilômetros de Campo Grande, uma mulher de 27 anos foi flagrada tentando entrar no presídio com drogas escondidas no sutiã. Durante a revista, os policiais penais perceberam a tentativa de contrabando e a encaminharam para a delegacia de polícia. A mulher foi indiciada por tráfico de drogas, agravado pelo fato da infração ter sido cometida em um estabelecimento prisional.
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