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Capital

Operação que apura plano contra Moro cumpre mandado em MS

Grupo planejava ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e sequestros

Dayene Paz e Mariely Barros | 22/03/2023 09:37
Superintendência da Polícia Federal, em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)
Superintendência da Polícia Federal, em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)

Durante a Operação Sequaz, deflagrada contra membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) que planejavam ataques contra o senador e ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) e um promotor de justiça, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

O alvo na Capital de MS não foi revelado pela comunicação da PF em Brasília, que comanda a operação. A assessoria apenas informou ao Campo Grande News que, até o momento, foram cumpridos nove mandados de prisão, todos em São Paulo (SP).

Ao todo, estão sendo cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Roraima, Paraná, Mato Grosso do Sul (um de busca e apreensão), São Paulo e Distrito Federal.

Plano - De acordo com as investigações, a organização criminosa planejava ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, que poderiam ocorrer de forma simultânea. Os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná.

"Foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos (dentre os quais um senador e um promotor de Justiça). Hoje a Polícia Federal está realizando prisões e buscas contra essa quadrilha. Meus cumprimentos às equipes da PF pelo importante trabalho", publicou o ministro da Justiça, Flávio Dino, no Twitter.

O senador pelo Paraná e ex-juiz Sérgio Moro era um dos alvos da facção, que atua dentro e fora dos presídios. Quando era ministro de Segurança Pública, para enfraquecer as facções, determinou a transferência de Marcola e outros integrantes para presídios de Segurança Máxima.

"Chefão" - Entre os alvos da operação da PF está Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan, conhecido como "El Sid", um dos principais chefes do PCC. Ele estava preso por tráfico de drogas, teve o pedido de liberdade negado em setembro do ano passado, mas, mesmo com a determinação da Justiça, foi liberado. A partir do dia em que saiu da penitenciária, vários corpos começaram a ser desovados na capital paulista e cidades da região metropolitana.

Sequaz - O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.

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