Patrões contestam números e dizem que houve “baixa” adesão a greve dos operários
O Sinduscon/MS (Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção do Estado de Mato Grosso do Sul) ressaltou que constatou “baixa adesão” de operários a greve da construção civil na Capital. Eles destacaram por meio de um comunicado, que foi notado apenas algumas obras paralisadas, sendo que nenhuma delas por iniciativa dos operários.
O presidente da Sintracom/MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande), José Abelha Neto, declarou que 15 mil operários já estão em greve em Campo Grande e que isto representa 50% dos trabalhadores da construção civil na Capital. E ainda adiantaram que aproximadamente 40 obras já estavam paralisadas em função da greve.
No comunicado da Sinduscon/MS, o sindicato aponta que os grevistas não devem “obrigar” os trabalhadores à paralisação, e que aqueles que não quiserem “aderir” devem ser respeitados. Eles ainda apontam que as “poucas obras paradas” foram em função da intervenção da Sintracom/MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande) e da CUT (Central Única do Trabalhador).
“Estas intervenções foram constituídas por meio de intimidações pessoais, com bloqueios de portões de entrada com veículos e tranca dos acessos com cadeados”, diz a nota. Em contato com o sindicato, eles informaram que em função desta “postura” dos grevistas, só voltarão a negociar por meio do Ministério do Trabalho. O sindicato pediu uma mesa de trabalho com representantes dos operários para buscar uma solução.