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Capital

Pela 2ª vez, júri sobre morte de mulher é anulado por ausência de testemunhas

Enquanto isso, Genilson Silva de Jesus aguarda o julgamento em liberdade. Crime aconteceu em 2017, no residencial Celina Jallad

Geisy Garnes | 03/02/2020 15:14
Genilson Silva de Jesus e Ramona Regilene Silva de Jesus em foto das redes sociais. (Foto: Reprodução/ Facebook)
Genilson Silva de Jesus e Ramona Regilene Silva de Jesus em foto das redes sociais. (Foto: Reprodução/ Facebook)

A Justiça cancelou pela segunda vez o julgamento de Genilson Silva de Jesus, de 43 anos, réu por matar a esposa Ramona Regilene Silva de Jesus com 10 facadas, em 2017. O júri deveria acontecer em novembro do ano passado, mas foi anulado após testemunhas essenciais ao processo faltarem.

O primeiro julgamento foi marcado para 21 de novembro, porém três testemunhas intimadas pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e consideradas imprescindíveis, não compareceram ao tribunal. Por isso o júri foi anulado.

Por faltarem, o juiz determinou que as três testemunhas – a filha de Ramona, uma vizinha e um homem que testemunhou o crime – fossem conduzidas coercitivamente, ou seja, levadas pela polícia ao julgamento.

A nova data então foi marcada. Mas no dia 31 de janeiro os advogados de Genilson, Caroline Oliveira Bureman e Tiago Bunning Mendes, entraram com pedido para que o júri fosse mais uma vez cancelado. O motivo, segundo o documento, também seria a ausência de uma testemunha imprescindível, agora para a defesa.

Conforme os advogados, a testemunha está com a filha de nove meses internada na Santa Casa desde o dia 25 de janeiro, sem previsão de alta e por isso não poderia comparecer ao julgamento. No mesmo dia, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, acatou o pedido e designou o júri para o mês de abril.

Enquanto isso, Genilson permanece em liberdade, se apresentando mensalmente a justiça. Ele matou Ramona com 10 facadas, em junho de 2017, no residencial Celina Jallad, na Rua Rosa Ferreira Pedro. A vítima foi atingida pelos primeiros golpes ainda dentro da casa. Mesmo ferida, correu pela rua em busca de socorro e foi assassinada na frente de vários moradores.

Na época, vizinhos contaram ao Campo Grande News que o casal estava junto há cerca de 7 anos, mas tinham um relacionamento conturbado, marcado por brigas e idas e vindas.

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