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Capital

Primo nega que estuprou criança, mas tem prisão preventiva decretada

Crime aconteceu na madrugada de terça-feira e acusado foi preso em flagrante pela Polícia Militar

Ana Paula Chuva | 26/01/2023 14:32
Fachada do Fórum de Campo Grande onde o acusado passou por audiência de custódia. (Foto: Paulo Francis)
Fachada do Fórum de Campo Grande onde o acusado passou por audiência de custódia. (Foto: Paulo Francis)

Vigia de 29 anos, acusado de estuprar menina de 5, passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (26) e negou que tenha cometido o crime, no entanto, ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. O crime aconteceu na madrugada do dia 25 e foi flagrado pela mãe da vítima.

Em depoimento, a mulher de 26 anos, mãe da menina, contou que o acusado é seu primo e nunca tiveram muito contato. Porém, há três meses ele passou a frequentar a casa da família, pois fez amizade com seu marido.

No dia 24, ela conta que ele passou na casa da família para tomarem cerveja juntos. Por volta da meia-noite, ela conta que colocou as crianças para dormir e também foi deitar, deixando o marido e o primo juntos na sala.

“Ele disse que não estava bem para ir embora e meu marido disse para ele dormir no sofá. Em seguida, eles foram dormir”, disse a mulher.

Pouco tempo depois, ela afirma que levantou para ir ao banheiro e viu o autor no quarto das crianças. Ela acendeu a luz e viu o vigia sentado na cama de menina e ela no canto assustada. A mulher perguntou o que estava acontecendo e ele teria dito que não conseguia dormir no sofá.

Ela então pegou a menina levou para seu quarto e pediu para que o marido fosse dormir com o outro filho. No momento em que ficou sozinha com a criança, ela perguntou o que tinha acontecido e a vítima disse que o primo retirou sua coberta e passou a mão em sua genitália. Depois perguntou se ela queria dormir com ele.

A mulher então ligou para a Polícia Militar que prendeu o homem em flagrante e o levou à Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), onde o caso foi registrado como estupro de vulnerável e encaminhado para DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

Durante audiência de custódia, o acusado declarou que não conseguia dormir no sofá e por isso foi até o quarto das crianças. Ele alega que pediu para a menina deitar com o irmão para ficar na cama dela, mas que em nenhum momento abusou da vítima. Mesmo assim, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

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