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Capital

Sem tempo de chegar a hospital, bebê nasce em casa e emociona bombeiros

Prematura é a terceira filha de jovem que não fez ultrassom, mas achava que bebê seria um menino

Caroline Maldonado e Bruna Marques | 23/04/2022 16:19
Médica tenente Isadora de Carvalho Mariano Villela segura recém-nascida (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
Médica tenente Isadora de Carvalho Mariano Villela segura recém-nascida (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Nasceu em casa com apoio do Corpo de Bombeiros, a bebê de uma mulher de 25 anos, moradora da rua Adventor Divino de Almeida, no Jardim Noroeste, na manhã de hoje (23). Ela chamou o socorro porque estava com sangramento e, para surpresa de todos, quando os bombeiros chegaram o trabalho de parto já havia começado e o bebê coroou, ou seja, começou a nascer, por isso os quatro militares da viatura tiveram que dar apoio ao parto na sala da casa.

Uma segunda viatura com uma médica, a Ursa (Unidade de Resgate e Suporte Avançado), foi acionada para dar suporte, logo após o parto. Os militares levaram a mãe e o recém nascido até a Ursa.

O encontro das viaturas foi na Avenida Ministro João Arinos, onde a placenta foi expelida aos cuidados da médica, tenente Isadora de Carvalho Mariano Villela. Em seguida, passando bem, mãe e filho foram levados para a Maternidade Cândido Mariano.

A neném nasceu prematura com 35 semanas, ou seja, oito meses de gestação. A gestante não havia feito nenhum ultrassom deste, que foi o seu terceiro filho. À médica, a jovem disse que ainda não havia escolhido um nome para a filha e achava que nasceria um menino.

“Ela informou que estava grávida de 40 semanas, mas pela data da última menstruação, na verdade, se tratava de uma gestação de 35 semanas. Eram quatro militares, dois homens e duas mulheres, na viatura que foi até a casa. O bebê coroou quando ela ia ser removida para a viatura”, contou a médica.

Emocionada, a cadete Bruna Appel foi uma dos militares que fizeram o parto, o primeiro nascimento que presenciou na vida.

“Foi bem rápido e emocionante. Tivemos bastante treinamento, muitas aulas teóricas e na hora foi exatamente como previsto nas aulas, mas muito mais emocionante. Foi o primeiro parto que auxiliei. Mãe e filha estavam saudáveis e isso deixou a gente mais feliz”, relatou.

Três dos quatro bombeiros que prestaram atendimento no trabalho de parto (Foto: Henrique Kawaminami)
Três dos quatro bombeiros que prestaram atendimento no trabalho de parto (Foto: Henrique Kawaminami)


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