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Capital

Tempo chuvoso obriga prefeitura a suspender serviço de tapa-buraco

Recentemente, houve reforço com assinatura de contratos, que somam R$ 34 milhões

Osvaldo Júnior | 23/12/2017 10:49
Tapa-buracos em Campo Grande. serviço está suspenso (Foto: André Bittar)
Tapa-buracos em Campo Grande. serviço está suspenso (Foto: André Bittar)

Número de buracos aumentando nas ruas, investimento de R$ 34,2 milhões e trabalhadores de 40 equipes com os braços cruzados. Isso tudo converge para o mesmo motivo: a chuva. O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, que recentemente assinou contratos com quatro empresas para acelerar a recuperação das vias públicas da cidade, suspendeu  temporariamente os serviços.

“Com chuva, não tem jeito, não adianta tapar buracos”, justificou Marquinhos. “Dos 23 dias deste mês, choveu em 19”, acrescentou. Ele não estipulou prazo para retomar os serviços, porque isso depende das condições metereológicas. “Não sei quando, tem que esperar diminuir as chuvas”, disse.

Os contratos com as empresas foram assinados na quarta-feira (dia 20)e 40 equipes serão colocadas nas ruas. Os valores a serem pagos às empreiteiras somam R$ 34,2 milhões. Das equipes, 35 são das empresas e cinco da própria prefeitura.

A empresa MR & JR Locação de Máquinas e Equipamentos atuará nas regiões urbanas do Anhanduizinho e Lagoa. Conforme o prefeito, ela iniciará os trabalhos pelas avenidas Ernesto Giesel e Marinha, além das ruas Santa Quitéria, Raquel de Queiroz e Souto Maior.

Equipes da Pavitec estarão nas avenidas Três Barras e Mascarenhas de Morais. A Diferencial estará com técnicos na avenida Mato Grosso, Duque de Caxias e Presidente Vargas. Já a Gradual começará pela rua Abraão Julio Rai com a Rua das Garças.

Aero Rancho – Outro problema, relacionado à infraestrutura e a ocorrência de chuvas, são as obras de drenagem. Questionado sobre a situação do Aero Rancho, o bairro mais populoso de Campo Grande, com cerca de 40 mil moradores, o prefeito afirmou que os serviços, suspensos pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), devem ser retomados até fevereiro. “Já está em votação no Tribunal de Contas e acredito que em fevereiro, já retomaremos as obras”, estimou.

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