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Interior

Com aulas suspensas, prefeitura corta salário de professores contratados

Em comunicação interna, secretário também informou que gratificações dos efetivos também serão cortadas durante a pandemia

Helio de Freitas, de Dourados | 22/04/2020 12:10
Prefeita Délia Razuk e o secretário de Educação Upiran Jorge Gonçalves (Foto: Divulgação)
Prefeita Délia Razuk e o secretário de Educação Upiran Jorge Gonçalves (Foto: Divulgação)

Pelo menos 1.400 profissionais do magistério contratados pelo município vão ficar sem receber o salário de abril em Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande. São professores selecionados através de processo seletivo, suplência ou convocação, mas que não possuem concurso público. Por causa da pandemia do novo coronavírus, as aulas foram suspensas em março e não existe previsão de quando serão retomadas.

A decisão foi informada nesta quarta-feira (22) pelo secretário municipal de Educação Upiran Jorge Gonçalves em comunicado interno enviado para as escolas e centros de educação infantil municipal. No mesmo documento, o secretário comunicou que também não serão pagas, inclusive aos professores efetivos, as gratificações de alfabetização, difícil acesso e adicional noturno.

O Campo Grande News apurou que Upiran Gonçalves tomou a decisão após pedir parecer à Procuradoria Geral do Município. Em resposta, o procurador Sérgio Henrique Pereira Martins de Araújo opinou pela suspensão ou até mesmo rescisão dos contratos.

A reportagem procurou a assessoria da prefeita Délia Razuk (PTB), mas ela ainda não se manifestou sobre o caso. O Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) deve se manifestar em nota oficial ainda hoje.

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